Luanda - “As políticas econômicas do atual governo do Presidente Joao Lourenço, não funcionaram em 2018. Uma das razões pelas quais não funcionaram, têm a ver com fundamentos das políticas da equipa econômica que demostraram ser medíocres. Economia de nenhum país pode prosperar sem a competência ou com a incompetência da liderança política. A liderança político-econômica de Angola é incompetente, e nessa medida, a economia angolana não poderá prosperar se não houver em breve, uma revolução económica”, Mario Cumandala, cientista social e politico, Washington, 15 de Dezembro de 2018, fonte; Club-k.net.

Fonte: Club-k.net

Na analise do Sr. Mario Cumandala não haverá prosperidade em Angola sem uma revolução econômica e politica. Angola, segundo o nosso cientista, a liderança deve ser tecnocratas, que recebem autoridade politica do povo, com conhecimento das ciências econômicas.


Este artigo estimulou na minha consciência uma lição de educação cívica na oitava classe, muitos anos atrás lá na diáspora quando o professor entrou na sala e escreveu no quadro a palavra “DEMOCRACIA”, virou para a classe e perguntou, “o que é a Democracia?”, Naturalmente cada aluno deu o seu entender desta palavra. Depois ele disse, “Democracia é o governo do povo pelo povo e para o povo”.


A democracia na conjuntura da sua filosofia de boa governação esta sentado na autonomia de três pilhares do poder; O Executivo, Legislação e a Judiciar ou o governo central. Anexado neste poder esta as Autarquias; o governo local, governo dentro do governo. O poder do povo.

Na governação o tag-of-war esta entre o executivo e a legislação, com a Judiciar como o arbitro. O deputado é o mandatário do povo. O ministro é o mandatário do executivo. Primeiro é eleito como deputado, quando é nomeado como ministro ele atravessa a linha, deixa o povo para se alinhar com o executivo. Ele defende as politicas do governo. O deputado defende as necessidades do povo. Na assembleia nacional o ministro senta a frente (linha da frente), seguido pelo o seu vice, atrás está o deputado, para fiscalizar o que esta passar a frente. Lá atrás, não ha oposição ou partido no poder, todos atacam os ministros e defende as necessidades do povo. Fala a mesma língua. O deputado é o intermediário entre o executivo ou governo central e as autarquias ou governo local.


O governo local é à força do povo; coordenadores dos bairros, comitês, conselheiros, administradores e governadores. É o primeiro socorro do povo. É aqui onde a batalha contra a pobreza, o desemprego e a fome esta diariamente sendo combatido com munições que sai do executivo.


O deputado vive no meio do povo. Não é no capital, só vai lá quando ha sessão na assembleia nacional. Ele acompanha todos os assuntos na área da sua legislação. É o filho do bairro, eleito no meio de todos para ser o mais amado. Ele se preocupa com todos os assuntos da área. Ele é popular, nos óbitos esta lá, casamentos esta lá e todas as atividades na comunidade dele. É o faz tudo. Merece ser deputado, para levar as preocupações da banda no executivo. Se falhar nesta missão nobre do povo, nas próximas eleições é mostrada a porta de saída e eleger outro com capacidade.


No âmbito deste tecnocratismo de liderança na base dos princípios de democracia; boa governação e transparência, as forças politicas criam ambiente favorável para as forças econômicas criar a riqueza.


O argumento do Sr. Mario Cumandala para liderança ter uma noção da economia para mim esta fora de discussão, como explicar o fenômeno de grandes estadistas e empresários que fizeram historia no mundo, sem princípios acadêmicos?


Analisado a governação e as politicas do General João Lourenço, é um caso interessante. Se fossem a oposição ganhar as eleições e fizer o que esta acontecer, todo mundo dizia é normal, a oposição esta endireitar as falhas do governo anterior. É extraordinário, o mesmo partido, o mesmo governo, virar contra si mesmo e combater a própria corrupção e todos os males que o acompanha. Essa transformação interna surpreendeu todos, dentro e fora de Angola. Em África quando oposição ganha às eleições combate o executivo anterior como sendo corrupto. O fenômeno o presidente angolano introduziu, é o exemplo para África que o mesmo partido com a vontade politica pode se transformar.


Parece onde João Lourenço deve aprofundar actualmente é na interpretação de democracia verdadeira que sempre foi fusco, alterar a constituição para o poder do povo. Sistema actual de eleger cabeça da lista não responsabiliza governantes para as obrigações de serem mandatários do povo. Muitos jovens não conhecem o nome do deputado que vos representa na assembleia nacional. O deputado não tem uma ligação direito com cidadãos. Conhece o povo no termo geral. Pergunta quem é o vosso deputado, muitos não conhecem.


Ninguém actualmente na logica de realidade vai duvidar a combate a corrupção liderado pelo o Presidente da Republica e o seu executivo, as paradigmas anterior de cortina de ferro esta no ar relento. Negar este processo é pedir de mais. A operação Transparente e resgate esta virar o modi operadi do conceito de sobreviver dos Angolanos. O impacto socioeconômico será sentido alongo de tempo. Pode ter alguns constrangimentos no processo que vai ferir certas entidades nas comunidades, mas é único caminho para normalizar a sociologia e atitude de aproximar os desafios da nossa vida e a nação em geral.


Para tornar viável a nossa economia, não precisa políticos cientistas sócias com formulários sofisticados de matemática, nem políticos economistas. O país actualmente tem quadros suficientes para gerir e aconselhar os planos de desenvolvimento econômico para as metas aceitáveis. Primeiro é fomentar a classe empresarial nacional solida no mesmo tempo que estão atrair investimento estrangeiro direito. O tecido empresarial nacional esta morto. Anda sem estabilidade financeira. Sem a credibilidade de influenciar as instituições financeiras para aderir aos créditos bancários. Os programas de capacitação de Micro, Pequenas e Medias Empresas estão lento. Os factores não se encacha. O governo fala outra coisa, os bancos disse outra coisa, os empresários nem sabem o que esta acontecer.


Desviar a nossa economia a dependência somente nas receitas do petróleo é à vontade politica do executivo. Os recursos naturais e humanos formam a tabua essencial para o desenvolvimento sustentável de Angola. É necessário reestruturar e fomentar a produção interna para motivar a indústria transformadora. Programas como a PRODESI deve criar emancipação radical no Desenvolvimento Rural através de iniciativa privado capacitado inicialmente com injecção financeiro de risco para os empresários empobrecidos criar capitais próprios. Futuramente conseguir sentar-se à mesa, cabeças erigidas junto os credores bancários. O empresário nacional deve ser agressivo e competitivo no mercado. A pobreza é o estado de sitio, que pode ser alterado, somente o desejo dos governantes, não os governados.


Segundo o dito, “Roma não foi construído num só dia”, com o mesmo sentimento vamos dar todo apoio o General João Lourenço. Ele já deu ponta pé de partida a revolução econômica. O nosso país estava com cabeça por chão e as pernas no ar, onde tudo era possível, mas estamos caminhar onde primeiro se interrogar quando pretende fazer algum, se está alinhado com a lei. Esta sendo eliminada a prepotência e assimetrias regionais. Quem é você? Família de quem? Qual é a sua província? É somente aquele que não viveu esta realidade é que vai duvidar, que agora ha uma mudança.


Mesmo que hoje dormimos com a fome, temos esperança porque estamos ver luz no fundo de túnel.

Luanda, 15 de Dezembro de 2018.
Keneth Nzimbo Kapata

Economista
Luanda, Angola