Ondjiva - O governador da província angolana do Cunene, Virgílio da Ressurreição Tyova, considerou hoje que a escassez de medicamentos que se sente nas unidades sanitárias locais é consequência da "má gestão e planificação dos agentes" do setor.

Fonte: Lusa


"O gabinete provincial da Saúde tem feito a distribuição de medicamentos aos hospitais, centros e postos de saúde, mas estes não têm feito a melhor gestão e planificação", disse hoje Virgílio da Ressurreição Tyova, lamentando a recente incineração de 500 quilogramas de medicamentos fora de prazo.

 

Falando na cerimónia de cumprimentos de fim de ano, o governante admitiu que o setor da Saúde naquela província do sul de Angola "atravessa problemas sérios", que vão merecer "melhor atenção em 2019, com a construção de novas unidades sanitárias".

 

"Prevemos também a construção de casas para médicos e enfermeiros em todos os municípios para melhorar o serviço", garantiu.

 

O governador referiu ainda ter identificado outros problemas a nível da província, "que serão corrigidos com a remodelação e reforma do Governo da província, administrações municipais e comunais".