Luanda - Além de ser o “auxiliar” do Procurador- Geral da República, o Procurador-Geral Adjunto da República junto do Serviço de Investigação Criminal de Luanda é também acusado de assediar as funcionárias para aliviar os seus “apetites sexuais”. A vítima mais recente é uma magistrada identificada por Cláudia Araújo, por sinal sua colega, procuradora titular do município de Belas.

Fonte: Facebook
O aludido oficial superior terá convocado a magistrada via telefónica para uma reunião de trabalho no período que vai das 5h30 às 6h00 da manhã.


A magistrada informou que não estava em condições de subir até ao quinto andar porque dias antes tinha sido retirada os pontos da cirurgia que havia sido submetida.


Arrogante como lhe é característico, Beato Manuel Paulo ameaçou: "Quem te dispensou? Não quero saber porque as escadas são problema de todos nós, e se tu não vieres vai se ver comigo, eu vou infernizar a sua vida" disse.


"Como é possível o chefe não saber se a dispensa foi assinada pelo chefe?" Questiona a magistrada. A petulância do procurador fez crer que algo de pior viesse a acontecer.


E não tardou, no dia seguinte, o procurador voltou a convocar a magistrada Cláudia Araújo para um novo encontro, desta feita, no Hotel Victoria Garden, na via expressa.


Coincidência ou não, neste dia, Cláudia Araújo vinha do Luanda Medical Center na companhia do esposo Francisco Yoba Capita e de sua mãe, Ana Maria Lucas, funcionária da PGR.


Por intuição, Beato Manuel Paulo percebeu que a sua suposta "presa" estava acompanhada, e de imediato cancelou o encontro naquele local. Minutos depois, voltou a remarcar mas desta vez seria no Wlengo Center, ainda assim voltou a cancelar remarcando para um terceiro ponto, próximo a praça do Calemba II, a escassos metros de hospedaria. Foi lá onde a magistrada encontrou o chefe sem escrúpulos esperando por ela ansiosamente para recebe-la pensando que mesma vinha sozinha conforme ele havia orientado.

Beato Manuel Paulo viu aí o seu desejo de namorar a colega a cair em saco roto. Dizem as fontes que o magistrado só não teve um ataque no momento, por milagre...sem saída, e visivelmente transtornado, o procurador justificou que convocou a colega para um encontro fora do local de trabalho porque o assunto a tratar era “muito sensível” e para não vazar a informação, não convinha abordar o assunto no seu gabinete.


Esta é desculpa de mau pagador, porque a magistrada tem gabinete, e o senhor Beato Manuel Paulo também tem gabinete de trabalho, como é possível marcar uma reunião de trabalho antes da hora normal de expediente como uma mulher devidamente casada, mãe de família ou fora do recinto do trabalho de ambos?


A partir deste momento, instalou-se a guerra "intestina" entre a magistrada titular do município de Belas, Cláudia Araújo e seu superior hierárquico, o Procurador-Geral Adjunto da República junto do Serviço de Investigação Criminal de Luanda.


Beato Manuel Paulo deixou de despachar com a procuradora de Belas e passou a usar a sua colega Tânia Faria, como menina dos "maus recados", chegando a ponto de desrespeitar a sua chefe.


Este episódio esta a ser acompanhado por todos, inclusive a Dr.a. Constância do SIC Luanda, esta por dentro de todo esse processo.


Por se chefe direto de Cláudia Araújo e esta não a ter convidado ao seu glamoroso casamento está servir de pretexto para desviar a atenção sobre o assédio sexual à sua colega.


De referir que este é apenas um de muitos casos já relatados desde que Beato Manuel Paulo foi nomeado como Procurador-Geral Adjunto da República junto do Serviço de Investigação Criminal de Luanda. Tais comportamentos já vem sendo observados desde altura em que este em frente do DNIAP.