Paris - Com certeza absoluta, o chefe do estado-maior do exército angolano não compreendeu o diagnóstico feito pelo seu comandante-chefe, quando declarou que faria de Cabinda um bom lugar para viver, quando desmentiu os últimos confrontos que tiveram lugar na Aldeia do Tchiminzi, dizendo que « A situação política militar é óptima e que tudo calmo, estável e sem perturbações” »

Fonte: Club-k.net

DESMENTIDOS QUE NAO DESMENTEM NADA...DE FACTO

Ao pedir a FLEC de mostrar ao mundo imagens do ataque que fez 12 mortos,6 FAA,4 civis e 2 soldados das FAC, o general Egidio de Souza finge ignorar que não precisamos de fazer uma propaganda áudio-vídeo sobre os corpos dos soldados angolanos que morrem no campo da guerra, o que contraria os princípios dos direitos humanos que sempre observamos mesmo nos campos de batalha, porque o corpo do homem é sagrado, mas sempre privilegiamos a busca de uma solução negociada sobre a situação da ocupação militar de Cabinda que dura há mais de quatro décadas.


Oficiais superiores de um país que não tem inimigos externos reconhecidos, que não sofre qualquer ameaça de guerra de seus vizinhos próximos ou distantes, nunca podem repetir constantemente as tropas de permanecerem em prontidão em todos os pontos do país, enquanto sabemos todos que em tempos de paz, um exército tem outras tarefas a fazer do que preparar uma guerra fantasma ou psicológica.


Enquanto as autoridades angolanas não tomarem a medida e não mostrarem boa vontade para resolver o problema de Cabinda através de um diálogo inclusivo e franco de todas as forças vivas de Cabinda, o general Egidio de Souza poderá livremente fazer todo o tipo de declarações e desmentir tudo o que se passa em Cabinda, mas não escondera nada perante o mundo inteiro, da realidade que se passa em Cabinda.

 

As FAA terão dificuldades em manter a dita estabilidade de que os seus chefes cantam nos seus discursos mentirosos por que verdade é teimosa e triunfa sempre, e se pensam em vencer a guerra em Cabinda como solução militar, a FLEC não está preparada para perder esta guerra, porque o povo sempre ganha contra a opressão.


Osvaldo Franque Buela
Chefe do Gabinete da presidencia da FLEC