Luanda - Os trabalhadores do Instituto Nacional Sangue (INS) estão agastados com o comportamento “menos digno” da actual direcção lidera pela médica Deodete Machado por causa daquilo que considera má gestão da instituição.

* Carlos André
Fonte: Club-k-net

Na referida empreitada, Deodete Machado conta com a Eunice Manico e Alberto Sozinho, directores para Áreas Técnica e a Administrativa, respectivamente. Relatam que a arrogância, prepotência e a incapacidade de governar também fazem do rolo de gestão para intimidar os funcionários que questionam e são contra os métodos da sua gestão, não obstante as denúncias que descansam no gabinete da Ministra da Saúde.

 

“A actual direcção elaborou uma escala para fins de semanas com o objectivo de poder ganhar outras acrescidas, entretanto, uma iniciativa que deu um processo disciplinar a Márcia Quinguar, chefe de Departamento dos Recursos Humanos do INS, por ter recusado em processar as horas acrescida da direcção por falta de justificação legal”, denunciaram.


E para melhor reinar, responsabilizam as fontes, Deodete Machado desactivou o Sistema de Gestão Integrada das Finanças (SIGIF), que era coordenada por Elisa Chilenda, uma funcionária que dominava o sistema, mas para variar a directora Geral do Instituto Nacional de Saúde contratou uma jovem identificada por Paula para fazer o trabalho, sem obedecendo as normas de contratação pública, mesmo não sendo funcionária Pública.


Por sua vez, continuam, Eunice Manico, responsável para Área Técnica, é que cuida das “famosas migalhas” de 10% que veem dos fornecedores, usando o gabinete da directora Geral como sala financeira para arquitectar toda maquinaria, assim como toda programação financeira.


Referem que Eunice Manico tem Alberto Sozinho, o actual director para Área Administrativa do INS, em substituição de Irina Ndembo, vindo da Maternidade Lucrécia Paim onde durante onze anos, no sentido de “apunhalarem” Oscar Isalino, responsável dos Recursos Humanos do Ministério da Saúde.


Alberto Sozinho tem a fama de ser alguém que carrega consigo maus exemplos quando o assunto é a compra de logística para o Instituto Nacional de Saúde, porque a faz nos mercados a troco de lucro.


“A Alberto Sozinho tem vários processos no Gabinete Jurídico do Ministério da Saúde e na Inspeção Geral da Saúde, sobre a falta de respeito que tem cometido aos funcionários do INS”, dispararam.


“Um Director que controla tudo e todos não é sujeito a roubar. Porque que as finanças, contabilidade e faturação não têm outro sistema, com tantos sistemas em Angola? O diretor é o único que tem acesso dos descontos e muito mais. É por isso se alguém descobre o seu esquema faz tudo para lhe derrubar, como fez com a senhora Elisa chilenda, antiga trabalhadora que dominava o Sistema de Gestão Integrada das Finanças”, questionam.

 

As nossas fontes relatam ainda que os resultados da péssima gestão da direção tiveram reflexo nas qualidades dos reagentes adquiridos, para testagem do HIV, Hepatite B Hepatite C. Que pela sua qualidade, ou sejam as vezes dão resultados falsos, no INS dão negativo em vários Hospitais nomeadamente, no Hospital Divina Providência, no Hospital Militar e Clinica Girassol e muitos outros fazem o teste rápido e da positivo, razão pela qual aquela menina foi infectada por transfusão Sanguínea.

 

Por fim, lançam gritos e suplicam a intervenção do Ministério Saúde, enquanto órgão de tutela e da Procuradoria Geral da República.
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