Luanda - Não tem sido regra generais saírem da caserna e virem à praça pública criticar quem foi seu comandante-em-chefe. Mas para uns, ocupar um lugar à sombra agora vale tudo.

Fonte: Club-k.net

Critica a Tchizé por eventuais benesses no tempo do pai presidente e por nunca ter questionado a sua gestão. Mas também nunca ouvimos nem vimos antes deste general, que já vai na sua segunda entrevista em menos de um ano, coragem para criticar o que estava mal no outro tempo, sob comando do então Comandante-em-Chefe e Presidente, tendo sido inclusive nomeado embaixador para que tivesse vida tranquila e não propriamente por competência. Só um general sem brio e sem brilho e um diplomata sem ética, serve de capacho, numa estratégia mal elaborada, para branqueamento da imagem do PR.


À Tchizé, aceitamos os seus argumentos, porque independentemente da sua ligação ao ex PR, a política é o seu metiê. E fá-lo porque quer se goste ou não dos seus argumentos, está investida desse direito. Agora de um general e de um embaixador no activo? Deia-se (e deia-nos) ao respeito senhor general embaixador. Serve-lhe melhor o ‘conselho’ que dirige a Tchizé dos Santos: fique calado. Os seus argumentos de defesa do regime não prestígia JLO


Só para recordar, de um conjunto de 32 perguntas e respostas publicadas, 10 foram sobre a entrevista que Tchizé concedeu à Lusa. Só pode ser encomenda porque um general e um embaixador de nível, não se presta a papel tão ridículo.


Para completar a peça, seria bom que os seus subordinados agora viessem à público falar do seu período de gestão como comandante da Força Área e das embaixadas por onde passou? Como disse um dia um soba no Huambo “só quem conhece o sabor da carne sabe como ela é”.