Luanda - O embaixador de Angola na Etiópia, Francisco José da Cruz, garantiu que vai usar a diplomacia para levar o nome de Angola ao mais alto nível, dando continuidade ao trabalho que já foi executado.


Fonte: JA

Recém-nomeado para o cargo, Francisco José da Cruz esteve na quinta-feira, na Assembleia Nacional, onde foi recebido pela presidente da 3ª Comissão de Trabalho Especializada, que trata das Relações Exteriores, Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas no Estrangeiro, Josefina Pitra Diakité.


“Conhecer melhor os pilares fundamentais da diplomacia parlamentar, para que possamos desempenhar convenientemente o nosso papel, foi o que me trouxe a esta Casa. Angola pretende ter uma participação cada vez mais activa no seio da União Africana, sobretudo nesta fase em que há grandes transformações desta organização continental”, explicou o diplomata, que é também o representante permanente junto da União Africana e da Comunidade Económica para África.


Segundo a deputada Josefina Pitra Diakité, o encontro serviu para abordar questões relacionadas com a importância do fortalecimento das relações das regiões económicas africanas e a formação de mais quadros nacionais naquela região.


“A importância das boas missões diplomáticas influenciam também nas relações parlamentares, tanto do ponto de vista bilateral, como do ponto de vista das organizações parlamentares da União Africana, como o Parlamento Pan-africano", disse a parlamentar.


No encontro, acrescentou, foi abordada também a necessidade da implementação dos diversos acordos celebrados com a Etiópia, como é o caso do Protocolo de Malabo, que foi rubricado em 2014 e ainda não entrou em vigor”.


Antigo responsável pela Direcção América do Ministério das Relações Exteriores, Francisco José da Cruz disse, aquando da tomada de posse, no dia 24 de Janeiro, que Angola tem muito interesse em participar nas discussões para criar mecanismos para que a União Africana dependa cada vez menos de doadores internacionais. Angola, disse, prepara-se para ter maior presença na UA, organização em que o país é o 6º maior contribuinte depois da Argélia, África do Sul, Egipto, Líbia e Nigéria.