Luanda - O líder da UNITA, Isaías Samakuva considerou hoje de “difícil e complicado” o processo de certificação dos restos mortais do presidente fundador daquele partido, Jonas Savimbi, morto em combate a 22 de Fevereiro de 2002 na província do Moxico.


Fonte: Vanguarda

“Precisamos ter certeza através do DNA mas não é um exame fácil”, diz Isaías Samakuva no programa Visão Global da Rádio Mais.


Face ao tempo que foi sepultado, explicou o líder da UNITA, só existem três laboratórios no mundo para fazer o tipo de exame que pode aferir os restos mortais de Jonas Savimbi, processo que poderá ditar a exumação e consequente realização de funeral condigo a Jonas
Savimbi, de acordo com a pretensão da UNITA e da sua família.


“Ficamos a saber que só existem três laboratórios no mundo que fazem aquele tipo de exame, um na Europa e outro nos Estados Unidos da América”, revelou acrescentando que o seu partido recorreu a técnicos da África do Sul, mas habilitados apenas a recolha de amostras.

 

“Os técnicos da África do Sul reúnem condições apenas para recolha de amostras, mas estes, têm de os transferir para a Argentina mas estes também deverão os enviar para um outro país, talvez o da Europa”, adiantou, numa alusão de que o Executivo recorreu a um outro laboratório do Porto, em Portugal.


“Acabo de saber que o laboratório do Porto também não vai fazer o exame”, diz esperançado de que o DNA deverá ser feito. “Mais vale tarde do que nunca”, afirmou Samakuva referindo-se ao enterro condigno do líder fundador da UNITA, cujo funeral está previsto para o mês de Abril na província do Bié.