Luanda - Um grupo de jovens católicos, afectos a paróquia Nossa Senhora de Assunção, no município do Cazenga pretendem o afastamento do vigário paroquial padre Vitorino Wango (Alex),que acusam de tomar atitudes indignas.

Fonte: Club-k.net

Acusado de proibir leituras bíblicas em kimbundo ou em Kikongo


"Queremos reunir com o senhor bispo para lhe pedir o afastamento do padre Wango, que toma atitudes que não são dignas de um sacerdote Queremos um novo padre, porque na Nossa Senhora de Assunção o descontentamento é generalizado ", disse Manuela Xavier membro do grupo Santa Cecília.


Segundo Samuel Garcia os fiéis católicos daquela comunidade estão insatisfeitos com as medidas desenvolvidas pelo referido padre que não admite que seja corrigido pelos seus crentes.


Referiu que no dia 22 de fevereiro o padre suspendeu o coordenador do grupo eucarístico por supostamente lhe ter criticado das suas más acções, mormente nas desestruturação dos grupos, desrespeitando o direito canônico.


Samuel disse que o aludido padre tem sido promotor do tribalismo no seio da comunidade paroquial, molestando os bakongos com insultos, tudo porque ele pertence aos ouvimbundos.


O referido padre proibiu que se façam leituras bíblicas em kimbundo nas celebrações eucarísticas, por alegadamente não perceber a língua, desabafou Menezes Filho.


"Desde 2008 que é costume naquela igreja leitura em língua nacional, tudo porque a mesma é formada maioritariamente por pessoas que falam a referida língua com destaque para os adultos" argumentou

O vigário daquela igreja suspendeu o grupo coral "UCK jovem" devido aos cânticos em kicongo entoado nas missas.

"Vimos por este meio informar que hoje, fomos expressamente proibidos de cantar nas celebrações da nossa paróquia por a nossa coordenadora não corresponder as mensagens do padre, alegou que cantamos somente cânticos em kicongo" disse.

O Padre, denunciou no dia 09 de Fevereiro, durante a assembleia paroquial, tratar-se de um grupo residual no meio da comunidade paroquial que estão a desenvolver uma campanha contra sí. "Essas pessoas, em vez de falarem pessoalmente têm-no feito nas redes sociais, tecendo considerações caluniosas e insultos", afirmou.

Os crentes invocam que o sacerdote tem permanecido altas horas da noite com meninas menor de idade, tendo sido aconselhado por um dos seguranças a deixar da pratica e demitiu o mesmo.


Os fiéis são unânimes na retirada do padre daquela comunidade paroquial por alegadamente ser promotor do mal.


Recorda-se que Vitorino está a interinar a comunidade fruto do afastamento do pároco Zau.


Sabe-se que o arcebispo de Luanda nomeou em substituição o Padre Moma como pároco daquela igreja que será apresentado em Março a comunidade religiosa.