Luanda - Em trinta anos, o Governo do MPLA sob a sábia  liderança do  Presidente José Eduardo dos Santos terá feito mais obras comparadas com as que o  colono português fez em 500 anos em Angola.  Este ponto de vista tem  concordância com  o parecer que o Secretario Geral do MPLA, Julião Mateus Paulo "Dino Matross" acaba de teceu na edição especial do Semanário A Capital em alusão aos 30 anos de Poder do presidente angolano.


Fonte: A Capital/Club-k.net

Os colonizadores estiveram aqui
 durante 500 anos e não construíram


ImageNa opinião de Dino Matross, “JES é um líder não só a dimensão de Angola, mas também de África e mesmo do mundo. É  só para ver que muitas delegações de países africanos em ebulição, obrigatoriamente tem que vir ter com o presidente José Eduardo dos Santos. Isso quer dizer que a sua dimensão ultrapassa as nossas fronteiras”.

 

Questionado quais eram as grandes conquistas de JES, o dirigente do MPLA respondeu da seguinte forma: “o país esta como esta, transformado em canteiro, como ele mesmo disse. Tu olhas e toda Angola, a partir das próprias infrastruturas, não só a nível da capital do nosso país, mas de todas as províncias e municípios, se desenvolve. Ergueram-se escolas, hospitais, os colonizadores estiveram aqui durante 500 anos e não construíram. Agora sim, estão a construir em Angola, agora sim, graças a sua liderança. Portanto, é preciso elevar mais os seus feitos positivos, os negativos todos temos” disse

 

Interrogado se denota falhas assinaláveis ao longo destes anos de governo, Dino Matross respondeu que “Não tenho que enumerar aqui as falhas. Quero falar do progresso, do bem feito para Angola. é um líder. É melhor ressaltar mais benefícios que trouxe para Angola do que falhas. Todos homens tem falhas, só não erra quem não trabalha, mas eu exalto mais aquilo que ele fez pelo país”

 

O parecer de Dino Matross é, entretanto, contrariado na visão do jornalista Tandala Francisco que na mesma edição especial faz uma analise desapaixonada  sobre o mesmo assunto na qual observa que  “em 30 anos, esse governo não tratou, sequer, de construir edifícios para albergar os órgãos de soberania, com a mesma dignidade que as obras construídas pelos portugueses”.

 

Tandala Francisco fez a sua abordagem apontando exemplos concretos. “Vejamos, por exemplo que o partido libertador, continua hospedado num edifício construído pelos colonizadores. Assim como foi com o MPLA, os principais órgãos de soberania continuam a trabalhar em edifícios herdados do colonialismo”.

 

“A Presidência da Republica esteve instalada em dois locais diferentes; primeiro no Futungo de belas, um complexo criado para fins turísticos na época colonial e , depois , na cidade alta, onde se mantém, no mesmo palácio que albergava os governadores enviados para Angola pelo colonialismos português”, disse o jornalista.

 

Comparando a outros estadistas, Tandala Francisco lembrou que “muitos lideres de nações africanas, também submetidas ao colonialismo europeu, trataram de construir para si grandes palácios, onde funcionam, hoje as respectivas presidências.” Frisou sublinhando que “JES, porem, mandou erguer, no centro da cidade, uma residência particular, entretanto com dimensões inferiores as do antigo palácio dos governadores, onde ainda esta hospedado”.

 

“O que dizer, então, da Assembléia da Republica, abrigada no antigo  Cine Restauração, também herança colonial, ou ainda do tribunal supremo? ”, questionou