Lisboa – O presidente do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional (CPPPN), o comissário Luís Alexandre, escapou a uma tentativa de assassinato na noite de terça-feira, 05 de Março, no distrito de Benfica, em Luanda, quando se dirigia para um local de vigília da igreja onde professa, soube o Club K junto de uma fonte fidedigna.

Fonte: Club-k.net
A acção  ocorreu há escassos metros da Igreja Universal do Reino de Deus, localizada na avenida Fidel Castro, no sentido Futungo/Benfica, foi abortada graça a pronta intervenção dos seus guarda-costas que o acompanhava num outro carro.

Para realizar a acção, segundo apurou o Club K, o grupo de marginais (composto por cinco elementos) colocou vários objectos – paus e pedras – no meio da estrada como se tratasse de uma operação, para impedir que a passagem da viatura onde se encontrava o comissário Luís Alexandre.

Ao se aproximar do local onde seria perpetrado a acção, o motorista reduziu a velocidade para ver o que se passava e foi surpreendido pelos malfeitores armados – ao estilo gringo – a procurar pelo comissário que se encontrava nos bancos detrás do veículo, gritando ao condutor «onde está ele, onde ele?».

Ao se aperceberem que algo corria mal, os seus guarda-costas dispararam contra os malfeitores que se colocaram em fuga. Depois do grande susto, a caravana abortou o programa inicial e dirigiu-se até ao Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional para anunciar a ocorrência.

O Club-K sabe que – apesar de ser é a primeira vez que o homem forte do CPPPN passe por uma situação de género – o comissário Luís Alexandre tem sido combatido energicamente pelos os seus superiores hierárquicos, dentro do Ministério do Interior, que almejam lhe destituir (a revelia) do cargo que ostenta no Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional.



De realçar que no ano transacto, o Club K noticiou que o crescimento económico dos activos do CPPPN que – passou de 3,70 mil milhões em 2006, para 77,50 mil milhões de kwanzas, em 2017, como resultado da quotização dos seus membros e outras receitas graça a gestão inovadora introduzida por este grande economista – está a provocar ciúmes aos altos chefias da polícia nacional e do Ministério do Interior, que pretendem assaltar a direcção com o único fito de "abocanhar" os benesses dos associados conseguidos com um árduo trabalho de equipe.


Na altura, um grupo de oficiais da polícia nacional com objectivos bem traçados, supostamente apoiado pelo titular da pasta do Interior (Ângelo Tavares) tem procurado a todo custo assaltar a presidência do CPPPN, com a missão de assambarcar o património líquido e sólido dos seus associados.


As acções criminosas destes oficiais do Ministério do Interior tem estado atrapalhar o desenvolvimento desta maior associação mutualista do país que, em 10 anos, os seus activos cresceram cerca de quatrocentos 400%, e que actualmente congrega com mais de 115 mil associados, criado no longínquo ano de 1933 e revitalizado em 2005 pela actual direcção.

O grupo – que é constituído por cinco elementos nomeadamente, Domingos Jerónimo (derrotado no último escrutínio realizado em 2016), Noé António da Silva e outros que apresentaram uma denúncia anónima, com dados oficiais devidamente aprovados e extraídos dos Relatórios de Contas das Assembleias dos últimos anos, junto a Procuradoria Geral da República com o fim único de criar desordem e confusão no seio dos efectivos Polícia Nacional, por sinal associados do Cofre.

 

“A pergunta que não se cala é: Como se pode entender que a pessoa que devia defender em última instância os interesses dos polícias, ser a mesma pessoa que, com vestes de lobo, aparece a destruir todo um trabalho conseguido com imenso sacrifício? De que lado estará a remar senhor ministro?”, questionou a fonte do CPL.