Luanda - Os três jornalistas e membros da comissão sindical do SJA expulsos da Rádio Despertar, próxima da UNITA, em Novembro de 2018, entregam na quarta-feira, 13, um pedido de intervenção do Ministério Público junto do Tribunal Provincial de Luanda devido ao silêncio da empresa às suas reivindicações.

Fonte: VOA

Serrote Simão, primeiro secretário do Núcleo Sindical, Francisco Paulo, primeiro vogal para a Comunicação Institucional, e Pedro Mota, porta-voz daquele núcleo, dizem que foram despedidos ilegalmente.


“Quer a nível do sindicato, quer a nível da equipa de advogados que já escreveu por duas vezes à direcção da rádio, não há qualquer resposta, por isso os advogados decidiram formalizar amanhã a queixa na Procuradoria junto ao tribunal”, revelou Serrote Simão.

 

Aquele sindicalista afirma não existir qualquer fundamentação para expulsão deles e por isso acredita num bom desfecho do processo.

 

Recorde-se que Monteiro Kawewe, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Rádio Despertar, disse, na altura, à VOA que as negociações com o Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) para a reintegração dos jornalistas decorrem em bom ritmo.

 

Ele admitiu que a instituição apenas readmitiria o primeiro secretário do Núcleo Sindical, Serrote Simão, o que não aconteceu ainda.