Luanda - As operações de remoção da terra que soterrou uma mina de ouro artesanal em Angola continuam a decorrer, embora nada indique que se possam encontrar mais vítimas mortais além das 13 registadas sexta-feira, disse hoje fonte oficial.

Fonte: Lusa


Em declarações à agência Lusa, um porta-voz do Ministério do Interior angolano indicou que as operações vão continuar até que a terra seja toda retirada e que haja a certeza de que, no interior da mina, não estão mais corpos.

 

Na sexta-feira, depois de resgatados 13 corpos, as equipas de salvamento angolanas utilizaram binómios cinotécnicos para tentar encontrar sobreviventes ou mais vítimas na mina de ouro artesanal na província da Huíla, mas nada foi detetado, disse à Lusa fonte do Ministério do Interior angolano

 

O desabamento, ocorrido na localidade de Chicuele, no setor de Sangueve, município de Chipindo, numa zona situada a 17 quilómetros da sede municipal, aconteceu numa área de exploração artesanal de ouro.

 

Segundo a fonte, as autoridades locais retiraram 13 corpos de supostos garimpeiros que, segundo um comunicado do mesmo ministério, laboravam de forma ilegal, não havendo notícia de sobreviventes.

 

"Os trabalhos de resgate permitiram localizar e resgatar 13 corpos, todos do sexo masculino, que posteriormente serão submetidos ao trabalho de reconhecimento. Não havendo, até ao momento, sinais da existência de sobreviventes, as ações de resgate prosseguem, no intuito de se aferir se existem mais corpos no local", indicou a nota.

 

No terreno estão várias equipas de socorro, coordenadas pelo Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, que vão continuar as operações até haver a certeza de que não há mais vítimas.