Lisboa – O Presidente do BPC, Alcides Safeca está a ser citado em meios competentes como estando a inviabilizar um pedido de transferência de dois milhões de dólares do Grupo Casarão/Casa Blanca de Henriques Miguel “Riquinho”, destinados a cobertura do “festival internacional da paz”, que Angola acolhe contando com a presença da cantora norte-americana Rihanna.

Fonte: Club-k.net

Para cobertura do “festival internacional da paz”

Rihanna que tem previsão de chegar a Luanda, no dia 11 de Abril, tendo na agenda a realização de doações a crianças desfavorecidas e as vítimas da seca e fome no sul do país.

Consta ainda na sua agenda uma recepção no palácio presidencial. Para além de Rihanna, virão ainda músicos como Fat Joe, os brasileiros KLB, que se juntarão a outros nacionais como Kelly Silva, Telma Lee, Dom Caetano, Lina Alexandre e etc.


Aproximando-se a data da vinda da cantora e tendo notado que o Banco estaria a atrasar com a transferência, desde que o pedido foi feito a 11 de Março, o responsável do Grupo Casarão, Henriques Miguel “Riquinho” deslocou-se na passada quarta-feira,3, ao balcão das grandes empresas do BPC para esclarecimentos tendo sido abandalhado pelos gestores que se recusaram em recebê-lo.


De acordo com testemunhas, neste dia, as responsáveis desta área terão tirado o empresário do serio, uma vez que a directora das grandes empresas, Elsa Gamboa, recusava-se em recebê-lo, tendo remetido o assunto para um subordinada identificada por “Luzia”.


Elsa Gamboa, segundo as mesmas testemunhas, terá dificultado a operação do empresário depois de estabelecer um contacto com o PCA, Alcides Safeca, por sinal seu cunhado. A alegação do BPC, para o atraso da transferência era de que este grupo empresarial, teria de aprovisionar a sua conta em kwanza, uma justificação contraria as dadas semanas antes.


A inviabilização que se tem identificado nos gestores do BPC quanto ao processo de pedido de transferência do Grupo Casarão (para trazer Rhianna a Angola), começou a ser sentida no passado dia 27 de Março, quando este banco condicionou a operação, dizendo que queria saber informação do processo de uma alegada divida que este grupo empresarial teria com a RECREDIT.

Na altura, alegaram também que o presidente do Grupo Casarão, Henrique Miguel, tinha um cartão de credito com dividas, algo que no entender especialistas “nada tem haver com as operações da Casablanca”, uma vez que não existe nenhuma lei que proíbe quem deve no banco, deve ficar impossibilitado de fazer operações para estrangeiro.


Respeitante ao condicionamento feito, no dia 28 de Março, o assunto foi ultrapassado depois da RECREDIT, empresa contratada para fazer gestão do credito mal parado do BPC, ter escrito ao PCA, Alcides Safeca, informando que “a relação creditícia que mantém com o BPC e os direitos de crédito que a Recredit detém sobre o Grupo Casarão, são processos distintos que não se sobrepõem”.