Lisboa - Divaldo Júlio Martins, jovem  superintendente que notabilizou-se como porta voz da policia em Luanda, observa agora um indefinido período de afastamento entendido, pelos “outsiders” em Luanda, como efeito de conflitos de geração que se constata no comando geral da policia.  O mesmo esta agora em casa mas sem corte de salário e dedica se a escrita.


Fonte: Club-k.net

Pondera não regressar mais

O seu afastamento do posto de  porta voz da policia, no ano passado, foi seguido de uma nova nomeação  de chefe do Gabinete de operações do comando policial (ficou por pouco tempo). A promoção foi  interpretada como  “queda de cima” ao que veio a ser constada. Um porta voz da policia, Carmo Neto, instado por uns dos jornais em Angola, o “Novo Jornal”  disse, a propósito do assunto que estes quadros (em referência a Divaldo e a outros) “não foram postos de lado, estão apenas à espera de colocação.”


Em círculos que lhe são próximos notam-lhe, afrouxamento face  a um possível regresso na corporação policial. Pretende  concluír  um curso de mestrado a qual registou-se a poucos meses em Portugal, este ano, onde ali ficou cerca de seis meses. Ainda em terras, Lusas, dedicou-se também,  na preparação de um livro romance.


O conflito de geração na policia nacional ganhou consistência logo após ao regresso de um grupo de jovens licenciados em academias em Portuguêsa, que tinham sido enviados pelo antigo Ministro Osvaldo Serra Vandunem. Este grupo de jovens se opõe com certas praticas internas como as medidas que levam a execução de altos marginais e outros excessos. Recentemente, esta geração reprovou  a encenação  da policia em apresentar elementos que teriam supostamente assassinado a deputada do MPLA, Beatriz Salocombo, ao qual veio a se saber mais tarde que se estava diante de um charme  destinado a  anuviar tensões políticas.


Quem é Divaldo Martins:


Os mais próximos tratam-lhe por Dinho. Estudou jornalismo no IMEL valendo-lhe a entrada na agencia Angop onde trabalhou como jornalista. Licenciou-se em ciências políciais em Portugal. É daí que constrói um forte laço de amizades com outros jovens policias angolanos (Bengue, Luto, Roque, Dunga e  Diogo).  Mais tarde  quando rregressou  a Luanda passou também a estudar direito pela Universidade Católica.


 No quadro do  rejuvenescimento da policia ficou o porta da voz do comando de Luanda, ao qual notabilizou-se. Em dezembro de 2007 chegou a ser vitima dos assaltos em Luanda e os ladrões reconheceram-lhe como o “madie que manda bocas na radio”.  Contruiu redes de amizades e pela sua afabilidade, os jornais em Luanda congratulavam se com o mesmo por se ter mostrado disponível aos jornalistas sempre que solicitassem  parecer daquela instituição . Ganhou carisma e acabou por ser afastado ou  seja aos 32 anos de idade “já” passou para “reserva.”


O mesmo chega a ter grau de parentesco com Fernando da Piedade dias dos Santos “Nando”, por via da sua mãe que é irmã da primeira esposa daquele. A ligação em si, nunca levou com que o seu profissionalismo fosse posto em causa embora houvesse tentativas internas de fazer-se a conotação por motivos de esvaziar a sua ascensão.

 

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