Luanda - Sócios e gestores angolanos do português Banco Espírito Santo no extinto BESA (Geni, Portmill, Álvaro Sobrinho e Carlos José da Silva) foram notificados para contestarem um pedido de condenação em curso no Tribunal Provincial de Luanda.

Fonte: JA

Holding do extinto BESA pede condenação de sócios

Num edital publicado ontem nas páginas de publicidade, a Sala do Cível do Tribunal Provincial de Luanda pede que as quatro partes respondam aos autos em curso naquela instância de uma “acção declarativa de condenação” movida pelo banco que aloja os activos tóxicos da antiga holding portuguesa do Banco Espírito Santo Angola (BESA), chamando-os para apresentarem a contestação.


O BESA tinha como accionistas o BES (51,94% do capital social), Portmill(24%) representada pelo general Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, Geni (18,99%), representados pelo general Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”; Álvaro Sobrinho (5,05%); Ricardo Salgado (0,01%) e Carlos José Silva (0,01).


O tribunal dá aos visados 20 dias prorrogáveis por 30, para contestarem os termos da acção que lhes é movida, com a advertência de serem considerados “confessados os factos articulados pela autora na acção conforme a petição inicial.”


O Banco Espírito Santos perdeu o controlo de BESA em Julho de 2014, quando o Estado angolano anunciou a tomada do controlo da instituição financeira e a injecção de um capital de três mil milhões de dólares.