Luanda - O ex-presidente da Comissão Executiva do Banco Espírito Santo Angola (BESA) estranha, numa nota enviada ontem ao Jornal de Angola, a notificação em edital publicada pelo Tribunal Provincial de Luanda na segunda-feira, para contestar um pedido de condenação em curso naquela instância judicial.

Fonte: JA

Álvaro Sobrinho declara na nota que foi citado pelo Tribunal Provincial da Luanda no dia 17 de Abril de 2018 na sua residência conhecida em Angola, para contestar os autos a que se refere o edital publicado na segunda, o que fez a 7 Maio de 2017, dentro do prazo que lhe foi fixado.

 

A citação por edital, considera o documento, só tem lugar quando os citados se encontrem em parte incerta e, ainda quando sejam incertas as pessoas a citar, o que no seu caso é “falso”, mesmo à luz da contestação apresentada em Maio de 2017.


“É falsa a referência constante do edital quanto ao domicilio em parte incerta de Álvaro Sobrinho, além de perturbadora quanto à finalidade tida em vista por tal citação edital, porque contraditória com a anteriormente realizada para o seu domicílio e à que já deu cumprimento, há cerca de um ano”, escreve.


O documento revela que a acção (2582/2017-A) foi interposta pelo Banco Espírito Santo em 2017, contra quatro pessoas singulares e colectivas conhecidas e determinadas, na qualidade de accionistas do BESA, pedindo indemnização pelos prejuízos causados por deliberação tomada em assembleia-geral de Outubro de 2014.