Luanda - Se, a nação continua em crise profunda, é porque a honestidade tem ficado esquecida. Alemanha, após o fim da Segunda Guerra Mundial, Hitler perdeu o combate, e nisto os triunfantes (Russos e Americanos) dividiram ao meio a Alemanha em Oriental e Ocidental desde 1949. Neste ângulo, os ocidentais e soviéticos, não perderam tempo, passaram a delimitar o território europeu em “zonas de influência”. Como a Alemanha havia sido libertada do jugo nazista tanto por membros do que seria o “bloco ocidental” (isto é, EUA e Reino Unido, sobretudo) quanto por soviéticos, o território do país foi dividido, criando-se dois novos países: a República Democrática Alemã, pertencente à zona de influência soviética, e a República Federal da Alemanha, que ficou sob a zona de influência ocidental. O problema é que a capital, Berlim, ficava na parte oriental, portanto, sob a zona soviética; mas sendo capital, uma parte dela também deveria pertencer aos ocidentais, ao bloco dito “capitalista”, e assim foi feito. A decisão de erguer o muro partiu dos então líderes da URSS e Alemanha Oriental, respectivamente: Nikita Kruscheve Walter Ulbricht. O objectivo dos dois líderes era isolar Berlim Oriental a fim de que não houvesse mais contacto entre as duas realidades.

Fonte: Club-k.net

Desde a década de 80, do último quartel do século XX, a URSS foi atacada por uma crise profunda como formigas vermelhas atacam o elefante, um eclipse total do seu modelo político – económico implantou uma ruptura vertiginosa no império de Mikhail Gorbachev. Mikhail Gorbachev seria o responsável pela destruição do império, por ter imputado variadas reformas que acabaram por lesar o progresso do império em vez de ajudar à progredir o império, tais reformas eram conhecidas como Perestroika e Glasnost, cujo ângulo, de sua decepção soube aparecer desde 1986, tendo por fundamental meta, preconizar uma economia flexível, estando no entanto, continuadamente ligados ao comunismo e o modelo de controlo estatal da economia e das relações sociais. As tentativas de reformas económicas de Mikhail Gorbachev causaram ruptura brusca do império, as Perestroika e Glasnost não triunfaram, conheceram então os piores dias de sua história, tendo o império caído como o sucedido pelas torres gémeas, no âmbito dos ataques ou atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001. O então império da ex – URSS não resistiu, dissociou – se como sal lançado sobre águas no rio Kwanza. A dissociação de tal império, chegara mesmo à alocar – se às suas zonas de influência, inclusive a Alemanha Oriental. Em 1989, manifestações populares das duas Alemanhas separadas induziu coragem na alma jovem, que acorreu com mãos armadas de catanas, picaretas, pás, martelos, enxadas, e demais instrumentos de construção, que ao 9 de Novembro de 1989 derrubaram com impeto o morro de Berlin que os dividia como a ramificação das águas de um rio, expirando uma história de angústia e sujeição ocidental. Todavia, apesar de Alemanha Ocidental estar parada no retrocesso desde 1949 à 1989, não careceu de muitos anos para poder prosperar, em menos de 10 anos, a Alemanha percebia a economia mais ágil do ocidente, e hoje, a Alemanha, ao fim deste tempo todo, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, noticia o World Economic Forum, está na posição da quarta economia do mundo. Implicando dizer que, ao longo de 2 anos de Governo de João Lourenço, se de facto, fosse para mudar o curso da crise em Angola, já daria sinais claros de evidência, em termos de progresso, ao passo que, apesar de discursos excelentes terem sido executados em volta do futuro, o futuro que nos espera não pode ser excelente (…). Vejam Alemanha, não levou séculos para o progresso económico, pouco tempo depois de Alemanha, ter – se libertado da desunidade, tornou – se hoje a economia, mais crescente do Ocidente, que dizer de Angola com uma crise profunda sem sinais de solução evidente?

Desde logo, o Presidente João Lourenço, apesar de dizer que vai seguir o estilo chinês de Deng Xiaoping, não deu nenhum sinal de que tal estilo tenha sido implementado de jure e de facto, para que venha causar mudanças no curso ordinário da economia angolana. O que se vê da educação em Angola, das estradas, da subida progressiva do custo de vida no País, das catástrofes sociais que assolam o povo, transformando uma pseudo – qualidade de vida em catástrofe social, o que se nota no crescimento vertiginoso da criminalidade em Angola, no crescimento do desemprego de 2,8% à 28%, esses fenómenos, ditam em carne viva, de que o estilo do Estadista chinês Deng Xiaoping, que é, por sinal, um dos melhores estilos de economia do mundo, não está a ser bem implementado no plano angolano. Se quisesse o fazer, teria de ir a China, em busca de socorro para uma implementação eficiente e eficaz de tal estilo adoptando – o à realidade angolana, como dizia Adam Smith: “As ideias pressupõem serem mais úteis que as riquezas” (…), em vez disso, o Líder ficou contumaz pelo passado, gasta toda sua energia à perseguir Eduardo dos Santos e sua clã, em vez de estudar formas de implementar o modelo Deng Xiaoping, que por sinal traria benefícios claros para a nação angolana, deveria chamar assessores chineses que o ajudariam a implementar tal modelo, aliás, China, será a melhor economia do mundo em 2030, e, hoje é a segunda, quase equiparada aos EUA.

A perda de energia em perseguição à Eduardo dos Santos, vai acabar por desviar os seus processos de reformas de governo, em vez de reformas, ao fim de 5 anos, nada será realizado, de facto, porque o Líder, está versado em aviltar o passado, perseguir os rastos de Isabel dos Santos, e destruí – la sem tréguas. João Lourenço, está a perder o rumo do modelo de economia de Deng Xiaoping, facto este que, observa – se nas últimas evidências. Para quem segue o rumo de Deng Xiaoping não pode ceder ao fracasso de substituir as reformas económicas pelas perseguições à família Eduardo dos Santos. Recentemente, Edith do Sacramento Gonçalves Lourenço Catraio, envolveu – se em negócios milionários de diamantes, adquirindo uma participação na Dicorp. Lourenço, tem vindo a usar tal facto relativo à Eduardo dos Santos como sendo de lesa à pátria, não terá levado muito tempo ao chamar a consciência jurírica da PGR e forçar que Zenu dos Santos estivesse em prisão preventiva há longos meses, Isabel dos Santos sofre de forma caótica perseguições de Lourenço, enquanto isso, sua irmã e demais elementos de sua cúpula, catequizam – se por negócios de vária ordem, coisa que, ele mesmo critica em Eduardo dos Santos (…). E, hoje, a verdade tomou o peso da evidência contrária, os factos dizem que João Lourenço se salvaguarda e diz: “agora é minha vez”. Comete os mesmos erros do passado ao chamar seus familiares à negócios milionários, e desvia – se das reformas que quis imputar à nação, escolhendo um dos melhores estilos de economia do mundo que é o estilo chinês, talvez, o melhor estilo de economia do mundo.

 

BEM – HAJA!