Luanda - O MPLA, partido no poder em Angola, garantiu hoje que continua a valorizar a "promoção do emprego produtivo, remunerador e socialmente útil", e uma política de apoio a todos os trabalhadores abrangidos por processos de privatização ou reestruturações empresariais.

Fonte: Lusa

Num comunicado antecipando o Dia do Trabalhador (1.º de Maio), a celebrar na quarta-feira, o Bureau Político do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) afirma que vai também continuar a promover uma política laboral que "garanta a igualdade de oportunidades para os jovens à procura do primeiro emprego, desempregados, portadores de deficiência".

 

"No atual contexto de moralização da sociedade angolana e de combate à corrupção e à impunidade, o MPLA continuará a valorizar a promoção do emprego produtivo, remunerador e socialmente útil, considerando o diálogo permanente entre a classe empregadora e os trabalhadores como um dos mecanismos a aprimorar, na busca de soluções aos principais problemas nos locais de trabalho", lê-se no documento.

 

Saudando de forma "especial e solidária" todos os trabalhadores angolanos, "pelo seu trabalho abnegado em prol do desenvolvimento integral de Angola", o MPLA refere que está a acompanhar os esforços do executivo, liderado pelo Presidente angolano, João Lourenço, igualmente líder do partido, para a recuperação económica.

 

Para tal, o Governo de João Lourenço tem aprovado e implementado várias medidas de caráter económico e social, "cuja finalidade é a melhoria das condições de vida dos cidadãos", refere o documento.

 

Entre as medidas, o MPLA destaca a aprovação, no passado dia 16, do Plano de Ação para a Promoção da Empregabilidade, exortando o Governo a priorizar o setor produtivo da economia "em detrimento da administração pública" e o apoio ao espírito de iniciativa da juventude angolana.

 

"Face aos novos desafios que Angola enfrenta, o MPLA intensificará a sua ação no estímulo à formação profissional, como instrumento de valorização humana, de progresso social e de política económica, favorecendo o aumento da produtividade, a dignificação dos trabalhadores, a valorização das profissões e ocupações úteis à sociedade, a melhoria da qualidade do emprego e o alargamento da renda familiar", acrescenta o comunicado.

 

A taxa de desemprego em Angola cresceu 8,8% nos últimos dois anos, atingindo 28,8% da população ativa, indicam dados do mais recente Inquérito sobre Despesas, Receitas e Emprego em Angola, ligado ao Instituto Nacional de Estatística do país.

 

Em Angola, o 1.º de Maio é celebrado em todo o país com um conjunto de atividades de cariz cultural, recreativo e desportivo.