Luanda – Em defesa do MPLA, duas publicações, o Jornal de Angola e o Semanário “FACTUAl”, afamado por ter sido criado com ajuda do General “Kopelipa”, lançaram recentemente textos malcriados contra o digníssimo Frei JOÃO DOMINGOS por ter pedido as pessoas para que “continuem a falar e a denunciar as injustiças, para que este país seja diferente”.
Fonte: Club-k.net
Em defesa do Frei João Domingos para o bem da nação
Em reação, aos textos dos dois jornais que se sentiram feridos, sociedade lançou um repto de pugnação em massa de tal gesto intolerante e que se segue na integra.
Nós os subscritores da presente declaração, vimos por esta, manifestar a nossa indignação pelo mau serviço público prestado pelo Jornal de Angola na edição nº 11603, p. 30. A nossa indignação estende-se ao Semanário Factual, Ed. nº 81, pp. 2 e 7, que de forma descontextualizada e voraz atacaram injustamente um defensor do bem, da justiça e da verdade. Os artigos foram assinados pelos Srs. Kalundo António e Rocha…
Para nós, é grave quando na sociedade os justos e os clamores por justiça são atacados por indivíduos que defendem os interesses de um grupo e se infiltram no povo, ou seja, fazem-no em nome do povo. Posições que perigam a sobrevivência da consciência moral porque manifesta a defesa dos corruptos, gatunos, ociosos, etc. e consequentemente destroe o tecido ético e social.
Sobre os argumentos
Para os articulistas dos Jornais de Angola e factual, a homilia do Frei leva a guerra. A verdade é que o Frei denunciou as causas da guerra. Disto levanta-se a seguinte questão: A injustiça social e a má distribuição da riqueza leva a que?
Mesmo sem o domínio das questões teológicas, os articulistas aventureiros e frouxos intelectualmente afirmaram inocentemente que se deve dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Cuidado, porque para a doutrina crista não há fronteira clara entre o terreno político e religioso quando está em causa a dignidade humana! O Frei se pronunciou em defesa da pessoa toda e não de qualquer ideologia. A posição do Frei se fundamenta na Tradição, Sagrada Escritura e no Magistério. A posição do Prelado é dum autêntico profeta ao estilo de Isaías, Jeremias, e Cristo que é o profeta por excelência que nos mostrou claramente ao chamar cães, sepulcros caiados nos homens daquela época. O sacerdote tem Cristo como modelo, e se Cristo fez declarações daqueles o sacerdote deve seguir a mesma estrada. Os outros sacerdotes em Angola, não fazem por medo ou porque venderam o sacerdócio por carros, casas e dinheiro.
Temos plena consciência que, para além da embriagueis ideológica, outra fonte inspiradora dos ataques foi a entrevista que Dom Ângelo Becciu concedeu ao Jornal de Angola, onde afirmava que o país está a avançar. Para os autores isto foi suficiente para comparem com os dizeres do Frei. Não sabem que A. B é diplomata e defende as boas relações entre o Vaticano e Angola, ao passo que o Padre João Domingos é um homem que está ao lado do povo e conhece a realidade sofrimental dos angolanos
Porém, o nosso interesse não é o Frei, mas a justiça, o bem, a verdade e o belo defendido por ele para a harmonia desta nação que se encontra em colonização interna e neocolonizada.
Apesar de tudo, alivia-nos saber que eles, os injustos e corruptos…, sabem que este país vai mal.
Luanda 30 de Setembro de 2009
Os subscritores
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