Luanda - Exames de ingresso do concurso público do IGAE - Inspecção Geral da Administração do Estado, vai decorrendo noite a dentro no Campus Universitário da UAN, hoje 11.05.2019. Atente-se que o último exame (para candidatos a inspector) tinha o início previsto para as 16h00, mas ainda nem sequer estão nas salas. Entretanto, são neste preciso momento 20h10 minutos e ainda estão no processo de "triagem" ou seja de chamada para acesso as salas, na velha moda das filas indianas. Referir que os candidatos estão desde o período da manhã sujeitos a um "ping pong" para acesso aos exames.

Fonte: Club-k.net

São inúmeras as questões que se levantam sobre o que virá a ser a prestação dos candidatos e os resultados deste concurso face a situação a que estão expostos. Ao que se acrescenta o desabafo e a desorientação do pessoal em serviço, entre agentes da PN, trabalhadores da UAN e outros, que em princípio deveriam orientar o pessoal. Há mesmo quem questione como será o processo de correcção dos exames, a julgar por essa fase atabalhoada do processo "PÚBLICO" de ingresso.


Efim, o país continua a SOMAR E A PERSISTIR (o maiúsculo é propositado) em actos errôneos ou se preferirem errados, não vislumbrando-se a correcção dos mesmos.


É nosso entendimento que o recrutamento do pessoal para ingresso aos concursos públicos não deveria continuar na alçada dos distintos departamentos ministeriais ou das entidades que carecem deste pessoal. Mas, o recrutamento deveria ser transferido a entes com especialidade para o efeito. Pois, é de questionar os critérios de base para a criação do "corpo de júri" para a realização desses concursos. Será que basta ser pessoal afecto e/ou quadros de tais Órgãos para vir a ser membro do júri?


É altura de primar-se por uma maior seriedade no tratamento da coisa pública e optar-se por caminhos diferentes que levaram o país ao status quo actual.


Afinal quantos mais erros estão por vir o corrigir? Será que o país está condenado a processos falidos?

Por N'junjulo J. António