Lisboa - Os serviços de segurança do Estado foram acuados de ter interrogado e ameaçado, o Pároco da Igreja de Fátima de Luanda, José Bortolini,  por celebrar, na noite de sexta feira (24 de Maio a missa de Encomendação da alma, do líder fundador da UNITA, Jonas Malheiro Savimbi.

Fonte: Club-k.net

A Acusação foi tornada a público, neste domingo através das nas redes sociais, por um alto dirigente e porta-voz da UNITA, Victor Hugo Plineo Ngongo. Indignado pelo sucedido, o responsável pediu que “haja ponderação na acção das instituições do Estado.” Lembrando que “Este país, é de todos os angolanos e é e será aqui onde nossas realizações devem ser feitas. Mesmo que para tal, nos obriguem a qualquer sacrifício para conquista dos nossos direitos”.


As cerimonias fúnebres de Jonas Savimbi estão previstas para o dia 1 de Junho, na comuna de Lopitanga, no município do Andulo, que é a localidade que em vida, sempre desejou, que fosse ai sepultado junto a tumba dos seus pais.


Para o próximo dia 28 de maio, está também prevista a entrega formal dos restos mortais do fundador do “Galo Negro”, à família e a UNITA, com uma curta passagem pelo Secretariado do partido no Moxico rumando para o Bié. Nos dias posteriores a urna será levada para a vila do Andulo, e somente no dia 31 que será o velório na
localidade do Lopitanga.


Jonas Malheiro Savimbi morreu há 17 anos, a 22 de Fevereiro de 2002, quando trava combate com as forças governamentais. Contava 67 anos de arma na mão. Quinze foram as balas (das FAA) que o deitaram por terra.