Lisboa - Rui Minguês de Oliveira, actual vice-governador do Banco Nacional de Angola está a ser apontado, em meios bancários do regime, como alguém com o “perfil indicado” para exercer uma boa gestão no Banco de Poupança e Credito (BPC), em caso de um eventual afastamento de Alcides Horácio Frederico Safeca, que ultimamente tendo sido objectado pelos funcionários.

Fonte: Club-k.net

O tema sobre alteração da liderança do BPC, tem sido levantada depois de se registrar que três administradores executivos pediram demissão por alegada incompatibilidade com o PCA.

 

Segundo esclarecimentos, as regras estatutárias deste banco, referem que o Conselho de Administração não permite a demissão de três administradores, consecutivamente e quando assim acontece deve-se convocar a Assembleia de sócios para analise da situação interna.

 

São accionistas do BPC, o Estado, representado pelo Ministério das Finanças (75 por cento), o Instituto Nacional de Segurança Social (15 por cento) e a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (10 por cento).

 

O bancário Rui Minguês de Oliveira que tem sido identificado para eventuais desafios no futuro, é um quadro da consideração do ministro das finanças, Augusto Archer Mangueira, a quem cabe, como acionista maioritário, exercer o poder de escolha de um PCA para o banco BPC.

 

Rui Minguês de Oliveira é bancário que no passado já exerceu funções de vice-governador do BNA, tendo depois trabalhado para o Banco Valor na qual ajudou a fundar. Com o regresso de José de Lima Massano como governador do BNA, ele seria também convidador para se tornar adjunto deste.