Luanda - Contrariando a posição do deputado Adriano Sapinãla, ontem na TV Zimbo, em que reiterava uma passagem feliz talvez na altura face a fraqueza da FNLA feito pelo presidente fundador da UNITA, Dr Jonas Malheiro Savimbi, a quem desejo paz eterna a sua alma, onde dizia em 1992 que #a luta política em Angola seria entre o MPLA e a UNITA#. Felizmente o contexto 30 anos depois é totalmente diferente. Quer a UNITA ou o MPLA são instrumentos políticos que contam com mais de 50 anos de existência e gozam por causa da história cultural alguma popularidade mas não suficiente para viabilizar Angola, o próprio Dr Savimbi dentro da sua visão intelectual também tinha dito no Lubango e cito " olham para o facto do MPLA querer ser o único representante do povo, matamo-nos entre irmãos , desistruramos famílias, atrasamos o país tudo por culpa de querer ser o UNICO REPRESENTANTE DO POVO. Infelizmente hoje, e no nosso tempo os próprios dirigentes com maior incidência jovens da UNITA não conseguem de forma evolutiva interpretar os discursos do velho Jonas.

Fonte: Club-k.net

44 anos depois da independência são os instrumentos MPLA e UNITA os impicilios do desenvolvimento de Angola, teve razão o velho Jonas na sua visão de leitura dizer que talvez fosse possível a criação de uma terceira via para a realização de Angola. Infelizmente a grande prova viu -se a forma de os dois instrumentos 44 anos depois não conseguirem dirimir as suas diferenças e honrar de forma humilde a grande figura de Jonas Savimbi, foi uma vergonha e humilhante o que se passou na última semana entre os dois "colossos"que o jovem deputado acha que devem ser os únicos na luta pelo poder em Angola. Segundo os indicadores dizer mesmo que estamos longe da efetivação da propalada reconciliação Nacional, entre o MPLA e UNITA não há e nunca haverá entendimento possível, mas sim, haver um sentimento contínuo de submissão e humilhação um pelo outro vice-versa. O MPLA e a UNITA conforme defendeu infelizmente no nosso tempo o deputado do nosso tempo Adriano Sapinãla, que a luta seria eterna entre os mesmos. É também falta de fazer leitura aos sinas do tempo onde o próprio velho Jonas tinha previsto e cito " em cada etapa de luta exigia-se um pensamento adequado " felizmente evoluímos para outras etapas mas os dois têm grandes dificuldades de adequar a evolução do pensamento na nova etapa.

 

Se a UNITA e o MPLA fossem o de melhor no que os instrumentos políticos dizem respeito, teríamos 17 anos depois da paz uma Angola com esperança realizável . Infelizmente o que se sente quer dum ou de outro lado é simplesmente dissimulação quando necessário e vontade de governar sem mesmo pouco de humildade e vocação para o feito. Os partidos UNITA e MPLA dizia o antigo governador de Benguela, alto dirigente do MPLA e atualmente auxiliar do presidente da República Isaac Maria Dos Anjos, que os partidos históricos são máquinas muito pesadas talvez deveríamos optar pelo FC Porto, fim de citações.

 

Por falta de alternância entre os dois é imperioso a criação da terceira via, as vias existentes são simplesmente partidárias provou-se que não conseguem se reconciliar, tem políticas viradas aos seus próprio militantes como um fim em si próprio infelizmente continuam fechados a sociedade pensando que Angola é Cuanza-Norte, Luanda, Bié e Huambo.

 

O MPLA e a UNITA desistruiraram Angola e o seu povo, são os culpados e continuam a insistir no erro estratégico de pensar que devem ser os únicos representantes do povo angolano. Uma pergunta se impõe: Alguém que não consegue se reconciliar consegue governar um país de todos?

 

Bem haja a quem tiver iniciativas e pujança de criar uma terceira via que aglutine a vontade da maioria do povo angolano.