Luanda - A ideia do surgimento de uma associação de defesa da causa albina informalmente vem desde 2003. A primeira reunião formal pública midiatizada com a participação de albinos/as e não albinos foi realizada no dia 25 de Setembro de 2006 no Hospital Américo Boavida.

Fonte: Club-k.net

Em Novembro de 2013 foi constituída a Comissão Instaladora da Associação de Apoio de Albinos de Angola (4As).


Em 2014 a 4As é legalizada no Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, certidão do Ministério da Justiça e Direitos Humanos, Gabinete de Assuntos Técnicos Jurídicos, registrada a fls. 15, Verso do Livro A, do ano de 2014, sob o no 30/2014.


Em 2012 a 2013 surgem os primeiros casos polêmicos midiatizados sobre albinismo, por exemplo, a recusa de conceder Carta de Condução a um albino pelas autoridades de Viação e Transito, assim como o polemico caso da contestação dos adeptos da equipa do Kabscorpo do Palanca da presença de um albino no banco de equipa adversário do futebol Clube do Libolo.


Em 2013 a 2014 aumenta a midiatização da questão albina na rádio, na televisão e nos jornais, envolvendo pessoas com albinismo com certa notoriedade de figuras públicas na sociedade que dão a cara pela causa albina.


Em 2014 surgiu uma organização de voluntários de apoio aos albinos que, através das redes sociais, principalmente no facebook, mobilizam recursos de fora e de dentro do país, tal como protectores solares, chapéus e roupas para doar aos albinos/nas, sobretudo crianças.


Em 2014 e 2015 em Angola aumenta o movimento de auto organização dos albinos/nas e são criados os núcleos da 4As nas províncias de Luanda, de Huambo, do Moxico e da Huíla e Uíge que foi por um processo de eleição.


Em meados de 2015 a Ordem dos Médicos de Angola, através do Colégio de Dermatologia e Doenças Venéreas realiza o seu 1o Congresso Internacional que incluiu o tema sobre albinismo e apresentação de resultados de pesquisas sobre o assunto. Neste evento, no discurso de abertura, o Ministro da Saúde reconheceu à importância de se ter em conta a especificidade da situação dos albinos/as.


Em Setembro de 2015 a Televisão Pública de Angola, no Programa Casos Reais apresentou o tema sobre albinismo em que os protagonistas foram na maioria albinos, mas também não albinos. O programa foi de grande audência e impacto na sociedade e teve várias reposições a pedido dos telespectadores.


Em 2015, as Nações Unidas proclamaram o dia 13 de Junho, como o Dia Mundial de Consciencialização sobre o albinismo e o Conselho dos Direitos Humanos decidiu a criação da nova função de Redador dos Direitos Humanos sobre o albinismo.


A 16 de Outubro de 2015, um grupo de sete (7) notáveis pessoas com albinismo criaram o denominado “Grupo de Contacto”-, representando o movimento em prol ao albinismo apresentaram ao Ministério da Administração do Território (MAT) um Memorando sobre a situação e propostas sobre a situação do albinismo em Angola e foram recebidos por Sua Excelência Senhor Ministro da Administração do Território da República de Angola, Dr. Bornito de Sousa Baltazar. Além disso, acordou-se as linhas gerais de auxílio do movimento em prol do albinismo e a criação de um grupo de trabalho para execução do acordo.


Em Novembro de 2015, a quando da Comemoração dos 40 anos da independência de Angola, o Executivo Angolano promoveu uma Gala cujos proventos financeiros reverteram a favor dos albinos através da Associação de Apoio de Albinos de Angola (4As).


Em 2014, o Papa Francisco lançou no Vaticano a campanha 'Help African Albinos, uma iniciativa do escritor italiano, Cristiano Gentili - que escreveu um interessante romance intitulado "Sombra Branca" - que visa sensibilizar a opinião pública sobre o drama e a situação critica e de abandono a que estão confinados milhares de albinos africanos, vítimas de superstições, rejeições e discriminações até por parte das instituições religiosas e dos Estados.


Em 2015 foi assinalado o 1o Dia Mundial de Consciencialização do Albinismo no dia 13 de Junho deste ano e o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, afirmou que a data era "uma oportunidade de celebrar os talentos e conquistas das pessoas com albinismo e de união à luta contra os desafios que eles enfrentam”.


Em Junho de 2015, o Conselho de Diretos Humanos da ONU nomeou Ikponwosa Ero como a primeira especialista independente sobre os direitos humanos das pessoas com albinismo.


Em 2015, as Nações Unidas lançou na internet um site de carácter global sobre o albinismo no mundo.


Em 2014, a Universidade Metodista de Angola organizou em Luanda um evento sobre a questão do albinismo.

Em 2016 o Colégio Angolano de Dermatologia da Ordem dos Médicos organizou uma Conferência internacional que incluiu o tema sobre albinismo.


Ao mais Alto Nível, o Movimento Pró – Albino em Angola, em Julho de 2018 foi recebido em audiência por Sua Excelência Vice-Presidente da República, Dr. Bornito de Sousa e apresentou um Memorando com propostas concretas e estruturais ao Executivo Angolano sobre a problemática do albinismo em Angola.


Esta em curso, a preparação da Conferência Nacional Pró Albino e Angola a ter lugar em Luanda, no Auditório do CEFOJOR no dia 13 de Junho.