Lisboa - Fernando Domingos Heitor da Costa Francisco, reagiu mal à sua recente exoneração do cargo de administrador executivo  do Banco de Poupança e Credito na qual  estava  nomeado desde  Novembro de 2017. O anuncio público da exoneração foi feito, a semana passada,  quando o economista encontrava-se em missão de serviço na província do Huambo, tendo considerado um acto  “arrogante de serviço”.

Fonte: Club-k.net

“O pior são as exonerações feitas quase sempre sem aviso prévio, por conveniência arbitrária e arrogante de serviço. Sem avaliação sincera e honesta do desempenho dos membros dos Conselhos de Administração nomeados. Não se lhes define na altura da nomeação, um prazo. E , sem mais nem menos, são exonerados, às vezes durante as férias ou em missão de serviço no interior ou exterior do País. Não é assim, que se deve tratar o já excesso capital humano deste País ”, considerou o renomado economista por via das redes sociais.

 

Para, este antigo deputado da UNITA, “O País não ganha nada com práticas prepotentes deste tipo...que apenas geram hostilização e desmotivação e perda de respeito e consideração ao Executivo e ao PR. e consequentemente desgaste da boa imagem e autoridade”.

 

O Conselho de administração do BPC, então dirigido por Alcides Horácio Frederico Safeca foi exonerado por decisão dos acionistas no passado dia 20 de Junho. Para PCA foi nomeado,  António André Lopes, enquanto que para administradores executivos foram elevados os seguintes quadros: Marília Pocas, Victor Cardoso, Cláudio Pinheiro.

 

De recordar que são accionistas do BPC, o Estado, representado pelo Ministério das Finanças (75 por cento), o Instituto Nacional de Segurança Social (15 por cento) e a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (10 por cento).

 

Tema relacionado

BPC: Fernando Heitor agradece João Lourenço pelo novo cargo