Lisboa – Está a registar-se em meios políticos e empresarias em Benguela, movimentações lobistas tendentes a subscrição de uma “moção”, em que os seus autores proporiam ao Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço  a ensaiar ao chamado modelo “Luís Nunes da Huíla” como remediação para os destinos das terras das acácias rubras.

Fonte: Club-k.net

Individualidades  querem modelo “Luís Nunes” para a provincia 

Os promotores da ação Lobista, consideram que Benguela tem se tornado ingovernável nos últimos anos, e a “importação” de governadores pouco contribuição para a gestão da província. Rui Luís Falcão Pinto de Andrade, o actual governador é um quadro leal ao partido, porém, as entidades locais reclamam que o seu perfil de “líder autoritário”, o tem prejudicado para coabitação junto daquela sociedade.

 


O modelo “Luís Nunes”, a que invocam é consubstanciado na nomeação de um governador local  a semelhança do que João Lourenço fez na província da Huila, nomeando para lá, um governador nativo, Luís Manuel da Fonseca Nunes.

 


Nomeado desde Setembro de 2018, Luís Nunes é fazendeiro nascido na Caconda oriundo de uma família com posses. Terá aprendido o oficio do seu pai, Manuel Inácio Nunes. De acordo com considerações, desde que passou a liderar a Huíla, é-lhe reconhecida dedicação de servir  a província com patriotismo  e sentido de congregação, o que faz com que os seus admiradores em Benguela, se inspirem em si.

 


Os lobistas em Benguela, acreditam que no seu seio, existem empresários locais da linha de Manuel António Monteiro “Nelito” e Adérito Areias que podem ser experimentados como governadores dedicados na procura de soluções da província. O primeiro é membro do Conselho da República, apesar de não ter estudos universitários, reconhecem-lhe espirito de gestão, verificado nos seus negócios particulares. O segundo, também conhecido como o “Rei do Sal” é oriundo de uma família tradicional que tem cerca de 70 anos de dedicação aos negócios piscatórios e agricultura. Ambos são da consideração de João Lourenço. Como terceira opção, os lobistas sugerem o nome do deputado João de Almeida Azevedo Martins, que recentemente pediu para sair do secretariado do BP do MPLA.