Luanda - Por de mais que vou crescendo, mais viciado a sociologia filosófica e experimental da robustez cultura pelo qual fui vacinado no meio dos anciãos nos kimbos das terras santas do norte de Angola.


Fonte: http://kinzinzi.blogspot.com


Fui muitas vezes alvo de críticas como resultado duma propaganda tribalista partindo duma estrategia maquiávelica imposta pela cobiça do homem drogado com o perfume de poder. Assim são os meus primos, tios, amigos, filhos, netos etc, mas tudo isto não retire em mim as qualidades humanistas de um angolano que deseja o progresso de um povo unido. Sou orgulhoso de ser aquilo que sou porque, isto não depende duma simples declaração política mas sim um mérito divinamente assinado.



A mentira no círculo da minha infância era um sujeito notário, porque tinha-se na minha buala (Beu) um velho que customara-se de mentir. Cada vez que mentia, oferecia sempre um nome como testemunho das suas declarações. Na verificação de factos, concluia-se sempre que o suposto testemunho era sempre um outro velho defunto. Porque? Porque o velho mentiroso tinha sabedoria!



A mentira é simplesmente a arte de prociferar o que não é verdade num espaço de tempo. Toda a afirmação daquilo que é contrário à verdade. Ela é um factor intermédio que permite diferênciar a realidade a verdade. Ela não é só uma concepção filosófica ou linguística que vive no coração do homem e navigue a sua boca mais como pode se tornar por um processo que gradualmente cresce, a mentira torna-se por uma monstruosa personalidade que cheira nauseabundo.


A mentira não vive isoladamente na sua residência da conformidade porque encontre sempre no roubo um acompanhante inseparável, que vai tornar o sujeito por um assassino. Ela acelera o envelhecimento do recipiente (homem) que adore-la. A mentira provoca uma psicose no homem, desfigurando a sua fiseonomia facial. Assim muitos mentirosos são logo reconhecido pela vista.



Muitos professionais em mentiras tornam-se por políticos nos países em via de desenvolvimento, onde esquece-se ainda que a política não é cultura de aldrabar, mas uma ciência devidamente estruturada e desenvolvida com téorias e concepções comprovadas. Na sociologia africana, a mentira tem curtas pernas e é alérgica à qualquer outro meio de transporte (locomoção), que mal sabe se esconder e que respira de forma pânica.



No mundo político, a mentira não é camuflagem e nunca foi um mal necessário como se profetize pelos homens que só aspirem causar danos. A mentira é um fenómeno nocivo que provoca a perda de respeito e consideração do profeta, muitas vezes a condenação (fora da inclinação religiosa). As declarações públicas do então ministro da (des)informação do governo iraquiano de Sadam nos últimos minutos da invasão americana, antes da capitulação, refutando a realidade dos acontecimentos foi a mais grosseira conspiração estupidamente orquestrada pela sujedade do fracassado político do mundo em via de desenvolvimento. Em 1975, a FNLA introduziu-nós (no norte de Angola) numa nova entrada na nova sociedade soberana angolana passando pela grande porta de mentiras, que o Holden Roberto tinha recebido nas mãos do governo português o livro de ouro da independência de Angola, desde Carmona. Foi também na mesma altura que a mentira da década e do século arquitectada pelo MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) conotou os angolanos de norte de Angola por zairenses, demostrando públicamente mediante a mídia nacional como internacional as partes de orgãos humanos armazenados nos congeladores e frigoríficos em vários quarteis abandonados pelas tropas da ELNA demostrando o canibalismo dos bakongo. Esta monstruosa intrigue continua ser o monstro de 7 cabeças que separa angolanos até hoje dificultando todo processo da unificação nacional, já que os comunistas do Partido de Trabalho rejeitam com teimosia qualquer ação reparativa. A marginalização de um povo pelo sistema aplicando uma dura política da exclusão social. Isto não é dividir para melhor reinar?


‘’Ignorar o problema não é a melhor maneira de resolver o problema’’ assim penso, e tanto não haver reparação, não haverá unificação patriótica, tanto quando o nosso MPLA estiver no poder!

Havemos de voltar