Luanda - Os amigos da ADA condenam veementemente a informação veiculada pelo Jornal digital: Vivênciaspress.com, publicada sobre o título: «diplomatas angolanos consideram inadmissíveis declarações de Manuel Augusto sobre a política interna da Guiné Bissau».
Fonte: Club-k.net
Os amigos da ADA lamentam que pessoas não identificadas e de má fé estão a tentar em vão ligar o nome da ADA a uma situação que não se coaduna ao objecto, objectivos e princípios da organização.
Neste contexto, os amigos da ADA, repudiam o texto inserido no jornal digital vivênciaspress.com e exigem que a ADA se reserve no direito de agir judicialmente, uma vez que a ADA não tem a competência nem o interesse de escrutinar os actos do Ministro das Relações Exteriores no exercício das suas funções no tocante a gestão da diplomacia angolana.
Aproveitamos ainda este momento para refutar a informação que circula nas redes sociais que a ADA é um grupo inexpressivo de diplomatas que procuram transformar a todo custo a ADA num sindicato, o que não corresponde a verdade, uma vez que a Direcção da ADA integra no seu seio pessoas de reconhecido valor e coerência, tais como: o Embaixador Armando Cadete, que já foi Secretário de Estado da Secretaria de Estado da Cooperação, Secretário Geral do Mirex e Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário em vários países; o Embaixador Manuel Jinga, que já foi Vice Ministro das Relações Exteriores e Deputado à Assembleia Nacional e membro do Bureau Político do MPLA e a Diplomata Olga da Paixão, jurista, que tem mais de trinta anos no Ministério das Relações Exteriores, entre outros diplomatas de elevado respeito.
Portanto, a ADA se constitui numa Associação de pleno Direito, consagrado ao Direito Civil, que prima em cumprir os seus Estatutos e preservar a sua autonomia administrativa, jurídica e financeira, enquanto Instituição de Direito Civil.
Por conseguinte, temos constatado que a nova Direcção da ADA que tomou posse no dia 12 de Abril de 2019, continua a demostrar boa fé no sentido de se desenvolver uma parceria com a Direcção do Mirex para o bem dos funcionários e para que se viva de facto uma era de justiça social que ponha termo o nepotismo, o amiguismo, a corrupção, a bajulação, o clientelismo e outros males na classe diplomática.
A razão da ADA será mais que evidente quando Sua Excelência Manuel Augusto tomar conhecimento que muitos diplomatas e funcionários se calam e não denunciam prontamente as situações humilhantes que se verificam no quotidiano do Ministério.
Por último, os amigos da ADA estão atentos que no Mirex muitos dos que se calam são vítimas de forma activa ou passiva do gritante estado de desorganização, sobretudo administrativa, que alguns inaptos teimam fazer prevalecer com recurso a intimidação, ameaças e o permanente clima de medo de não se perder uma oportunidade de Promoção na Carreira ou transferência para uma Missão diplomática.
Luanda, 03 de Julho de 2019
Os Amigos da ADA
