Lisboa – O Comité do MPLA junto da Comunidade Angolana em Portugal viu-se sem fundamento para travar candidatura de um militante a liderança de um CAP, por este exercer simultaneamente militância no Partido Social Democrática (PSD) deste país europeu.

Fonte: Club-k.net

Candidato milita também no partido PSD de Portugal

Na falta de solução entre as partes, a primeira secretária do Comité do MPLA junto da Comunidade Angolana em Portugal, Rosa Silva de Almeida reencaminhou o assunto para apreciação do departamento de organização e mobilização (DOM) do Comité Central (CC) do partido em Luanda, de forma a haver “orientação superior”.

 

Em resposta ao pedido de orientação, datado de 27 de Junho, o director do DOM, Amaro Cacoma da Silva, esclareceu que os cidadãos filiados a outros partidos podem ingressar no MPLA, suportado por copia da declaração de renúncia escrita que dirigiu ao partido politico de origem.

 

O Responsável do DOM do CC sugere que deve-se evitar camaradas com dupla militância no seio do partido, e por outro lado orientou que os cidadãos nacionais ou estrangeiros pertencentes a outros partidos, devem ser apenas simpatizantes do MPLA e não dirigentes.

 

Por outro lado, um cenário oposto verificou-se nas eleições de 2017, em que o campanha eleitoral do partido Aliança Patriótica Nacional foi chefiada por um militante do MPLA, Edilson António Francisco, que a data dos factos, encontrava se em Portugal, por motivos acadêmicos.

 

A Aliança Patriótica Nacional é um dos partidos mais novo de Angola e assume como a herdeira da Nova Democracia. Em Luanda tem a fama de ser um partido satélite do partido no poder.

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