Luanda - O embaixador de Angola junto da União Africana (UA) pediu ao Conselho de Paz e Segurança da organização que coloque o fluxo ilegal de armas no continente no topo das suas prioridades nos próximos tempos.

Fonte: VOA

Ao intervir na quinta-feira, 18, no Conselho de Paz e Segurança, sobre o fluxo ilícito de armas em África, Francisco da Cruz lembrou que esse comércio está na origem da “violência, cria instabilidade e mina a segurança dos países”.

 

“As autoridades angolanas continuam profundamente preocupadas com esta questão, devido ao impacto negativo na segurança e estabilidade dos países, especialmente, em África”, alertou Cruz, lembrando que os conflitos no continente continuam a ser fomentados pela venda ilegal de armas, alimentada pelo tráfico de drogas e pela exploração clandestina de recursos minerais.

 

“O fluxo de armas ilícitas ameaça processos de paz e de reconciliação nacional em vários países do continente africano, pondo em causa o roteiro principal da União Africana sobre os passos práticos com vista a silenciar as armas até 2020", afirmou.

 

O diplomata angolano defendeu um forte compromisso internacional, com uma forte participação dos países produtores de armas.