Lisboa – Luís Fernando, propôs o recrutamento de dois jornalistas da sua confiança, ligados ao Jornal de Angola, para trabalharem como consultores da Secretaria para os Assuntos de Comunicação Institucional e Imprensa da Casa Civil do Presidente da República.

Fonte: Club-k.net

Reconciliação: Jornalistas pro-JES recuperados  para a Casa Civil

A proposta foi aceite, tendo o Chefe da Casa Civil do PR, Frederico Cardoso formalizado as respectivas nomeações assinando os Despacho n.º 2783/19 e n.º 2783/19. Os novos consultores são Josina Antónia de Carvalho Alfredo e Altino de Sousa Matos.

 

Josina Alfredo, é uma jovem que para além de Jornalista é formada em comunicação social pela UPRA, em Luanda e detentora de um mestrado em Governação e Gestão Pública no Centro de Pesquisa em Políticas Públicas pela Universidade Agostinho Neto.

 


Já Altino de Sousa Matos, é o profissional que em 2015, estava a concorrer ao cargo de secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos em substituição de Luísa Rogério. Na altura, a sua candidatura apoiada pelo MPLA, foi preterida pelos sindicalistas que o acusavam de estar a ser usado pelo regime para tomar de assalto o Sindicado e fazer pronunciamentos e uma lei de imprensa, no ver da sociedade representava um atentado a liberdade de expressão em Angola.

 


Em Maio passado, o secretarial presidencial Luís Fernando havia já “puxado” para trabalhar como seu consultar na presidência, um outro jornalista do Jornal de Angola, Alberto Colino Cafussa.

 

Antigo chefe de redacção do extinto jornal “Semanário Económico”, Cafussa é também docente universitário e membro do comité de especialidade do MPLA. Nas eleições de 2012, trabalhou para um “task” do Jornal de Angola - constituído por Arthur Queirós e José Ribeiro - que tinha a tarefa de produzir conteúdos destinados a por em causa, as propostas de governação apresentadas pelos partidos oposição.

 

Antes de entrar para o palácio lançou um livro intitulado “Angola, poder, ameaças e identidade - José Eduardo dos Santos no (e para além do) seu tempo”. Admirador das políticas do antigo Chefe de Estado, Cafusso, esclareceu na altura do lançamento do livro que a sua obra não se trata de uma “bajulação” ao antigo Presidente da República.