Luanda - O Movimento de Estudantes Angolano e o Movimento 'Propina not', lançaram esta segunda-feira um convite aos jovens estudantes universitários e não só para lutarem contra as propinas nas universidades públicas no país.

Fonte: Club-k.net

Segundo Capita Inga Secretário para Informação do MEA, “É preciso defender o Ensino Público gratuito e de qualidade” disse.

 

Para a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, Maria do Rosário Sambo, citada pela media estatal - os estudantes das universidades públicas passam a pagar propinas, a partir do próximo ano.

 

A governante acrescentou que o pagamento de uma “taxa de comparticipação” pelos estudantes das universidades vai pôr fim à gratuitidade no ensino superior, no período regular - manhã e tarde - e deve-se ao facto de o Estado não dispor de condições para continuar a suportar exclusivamente todas as despesas com esse nível de formação.

 

Sobre o valor das propinas, a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação disse ser ainda desconhecido, porque o estudo feito sobre o assunto ainda não está concluído, embora seja “um dado adquirido que a gratuitidade tem os dias contados no ensino superior”, Movimento dos Estudantes Angolanos e Movimento Propina not contrariam a posição do governo e apelam aos jovens para se unirem em torno do ensino gratuito.

 

Segundo uma nota do MEA “a falácia de falta de recursos não pode servir, como ser aceite - legitimidade para a cobrança de propinas no Ensino Superior Público a partir de 2020, que até aqui, quase serviço nenhum oferece!” descreve a nota.