Lisboa - Será proferida no próximo mês de Setembro a sentença a volta da empresa RIUSOL, detida por um angolano Rui Emídio Manuel que acusa o seu antigo sócio Ahmed Kushmar (libanês) pelo crime de burla e falsificação de documento para a tomada de titularidade de Fabrica de Plástico passando-a para Maximus LDA pertencente ao co-arguido Miguel Francisco Mateus.
Fonte: Club-k.net
Funcionário do Supremo suspeito de interceder pelo primo
Há escassos dias para o julgamento estão a ser levantadas questões sugerindo que um alto funcionário do Tribunal Supremo, Garcia Chiteculo terá influenciado o processo, precisamente na altura em que tramitou para a primeira secção do civil administrativo.
O referido funcionário do Supremo, Garcia Chiteculo é apresentado como tio do co-arguido Miguel Francisco Mateus. Citam-no como tendo feito intervenções diretas no processo e condicionado a atuação plena para que se julga-se improcedente a providência cautelar da empresa RIUSOL.
Em função da influencia, exercida por Garcia Chiteculo, há agora receios por parte da RIUSOL, que caso o processo tramita para quarta secção do civil administração, aquele alto funcionário do Tribunal Supremo volta a ter a mesma atuação.
“Angola é um estado democrático de Direito, nesta nova era, a justiça constitui um dos principais pilares ou mosaicos que representa a mudança a tanto esperada, a pergunta que não morre é será que com juízes assim vamos à frente? Será que os cidadãos estão realmente protegidos ?”, questiona o cidadão João Manuel.
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