Luanda - A Sonangol quer tornar-se numa empresa de referência no ramo petrolífero em África, com a execução do "Programa de Regeneração", em curso, que comporta projectos para a melhoria do desempenho operacional e do posicionamento estratégico da companhia.

Fonte: Angop

No âmbito do programa de regeneração, a Sonangol tem em desenvolvimento projectos no ramo da exploração e produção, refinação, gás, armazenamento, distribuição, entre outros.

 

Parte destes projectos tem a ver com a venda de activos da empresa, num total de 70, cujo valor a arrecadar ajudará a financiar outros projectos distribuídos por toda a cadeia de actividades do sector petrolífero.

 

O “Programa de Privatizações do Universo Sonangol” foi apresentado, nesta sexta-feira, em Luanda, pela administradora executiva da Sonangol, Josina Baião, no Seminário Metodológico sobre o Programa de Privatizações, promovido pelo Govern.

 

Segundo Josina Baião, a Sonangol procura, com esta acção, aumentar as actividades de exploração para a identificação de mais recursos e reservas petrolíferas e o desenvolvimento de projectos voltados para a produção.

 

Com foco na cadeia de valor do petróleo bruto e gás natural, a Sonangol quer ter produtos para refinar, através da instalação de uma plataforma na refinaria de Luanda e das futuras unidades a serem instaladas em Cabinda e no Lobito.

 

No sector do gás natural, tem em carteira o projecto denominado “ Falcão 2”, uma iniciativa preparada para a central do ciclo combinado do Soyo.

 

Outro projecto a ser implementado, no quadro da regeneração da Sonangol, é o da instalação de um terminal oceânico, na Barra do Dande (Bengo), que vai permitir o aumento do armazenamento de combustível e derivados, em terra.

 

“Boa parte do armazenamento de combustível e derivados, hoje, é flutuante, em navios, além de ser muito onerosa é limitada”, disse.

 

Para a região leste do País, a Sonangol prevê, também, instalar um ponto de armazenamento na cidade de Saurimo.

 

Em termos de distribuição, o programa contempla melhorias para o sector da aviação, sobretudo, para o Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, e da fabricação de lubrificantes, entre outros.

 

De acordo com Josina Baião, todas essas acções respondem à saída da Sonangol do papel de concessionária nacional.

 

Do ponto de vista operacional, diz estarem organizados da forma mais adequada, para o desenvolvimento da cadeia de petróleo e gás, por unidades de negócios.