Lisboa – A Procuradoria Geral da República abriu recentemente, um inquérito (080/DNPCC/PGR-INQ/19) para averiguar uma denúncia posta a circular nas redes sociais alguns meses, sugerindo que o antigo Ministro das finanças, Armando Manuel teria beneficiado de apartamentos no condomínio Belas Business Park, por parte da multinacional Odebrecht, em troca de facilidades quando desempenhava as funções de Secretario para os assuntos econômicos do então Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Fonte: Club-k.net
Condomínio BBP diz não haver imóveis em nome de Armando Manuel
A denuncia feita por um anônimo – nas redes sócias - que se apresentou como sendo “Timóteo” indicava que tais imóveis estariam em nome de familiares e “testas de ferro” do antigo governante e apelava a investigação ao mesmo, a semelhança do que estava acontecer com o ex- titular dos transportes Augusto da Silva Tomas.
No sentido de apurar a veracidade da denuncia, a Direcção Nacional de Prevenção e Combate a Corrupção da Procuradoria Geral da República (DNPCC), remeteu o oficio 659/DNPCC/19/PGR á administração do condomínio Belas Business Park requisitando a indicação da titularidade dos imóveis 30, 305, 306, 801, e 802 do edifício Bengo e a indicação de outros (imóveis) que poderiam estar em nome de Rui Fonseca, Armando Manuel, Marina Manuel, Ana Manuel, Joaquim Sebastião, João Kipipa e pelas empresas Shalter & Confort, Soanort e Herman Consultants.
A PGR, segundo documento em posse do Club-K, alega que inquérito levado a cabo insere se a crimes de peculato, corrupção, participação econômica em negócios todos da lei n3/14, de 14 de Fevereiro.
Em resposta ao pedido de esclarecimento, a administração do condomínio Belas Business Park (construído e detido pela Odebrecht ) reagiu no passado dia 11 de Setembro que naquele condomínio não consta imóveis em nome do ex-ministro das finanças, Armando Manuel, nem das três empresas mencionadas na denuncia do anônimo “Timóteo”.
Tema relacionado
Odebrecht é dona de metade de Angola, diz publicitária que fez a campanha do MPLA
Empresa ligada a candidato do MPLA recebeu USD 15 milhões da Odebrecht
JES envolve Lourenço nos negócios privados
