Luanda – O certame que culminou com a eleição do superintendente-chefe, Domingos Jerónimo, como novo presidente do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional (CPPPN), com 170 votos a favor, foi marcado por graves irregularidades, que mereceram a cobertura total do presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Fonte: Club-k.net
A falta de transparência e lisura – antes e depois da realização da eleição – mostrou claramente que a comissão preparatório do certame recebia “ordens” direitas do comissário geral Paulo Gaspar de Almeida, a fim de ludibriar os outros concorrentes.

O Club K Angola apurou que a maior parte dos participantes do certame teriam recebidos ‘ordens superiores’ – a partir dos seus locais de serviço – para votarem no ‘candidato preferido’ do presidente da Mesa da Assembleia Geral, Paulo de Almeida.

Por este motivo, poucos dias antes da realização da eleição, um dos candidatos teria manifestado – em privado – a intenção de se retirar do processo por falta de transparência e excessos de vícios, mas foi aconselhado, ou melhor, ordenado a engolir os ‘sapos’, para não beliscar a imagem da polícia e manter-se na corrida.

Sabe-se, nos bastidores do certame, que dois dias antes de ser ‘fraudulentamente’ eleito como presidente do CPPPN, Domingos Jerónimo já era tratado como se já tivesse ganhe a eleição. Inclusive, o mesmo já despachava com o responsável que substituiu o comissário Luís Alexandre, Alberto Lisboa Mário, em privado.

Porém, a primeira acção do novo presidente do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional – que já tomou posse e as pastas – será reduzir o pessoal efectivo em ‘regime de contracto’ em cumprimento das orientações da Mesa de Assembleia Geral. Isso significa que, nos próximos dias, muitos funcionários virão seus contratos a serem rescindidos.