Luanda - DOMINGOS BÉTICO, o jovem candidato ao cadeirão máximo da JMPLA, é para mim um exemplo de determinação. Quando o conheci em 2009 mais ou menos, vivia eu no Cassequel do Lourenço, onde arrendei uma casa para ficar mais perto da TPA e cumprir, rigidamente, as agendas de reportagem. A casa onde vivi, do conhecido Tio TOTAL era colada a da mamã Linda, a mãe do Dalito, o Bético.

Fonte: Club-k.net

Lembro-me como se fosse hoje que sempre que o Dalito percebia da minha presença em casa, batia-nos a porta e dizia: “Kota (ele é 9 anos mais novo que eu), por favor, quero ser um jovem dinâmico como tu. Orienta-me, por favor. Quero que me indiques livros para ler e conversar com o kota, sobre política e sociedade”. Confesso que foi das primeiras vezes que me dei conta que era uma referência para muitos jovens. Confesso também que nunca tinha visto um jovem tão interessado com o seu futuro, como o Dalito revelou-me em várias ocasiões. Portanto, não tinha como recusar-lhe tão nobre pedido.


Quando fui ao Brasil, perdemos contacto por algum tempo até as redes sociais resolverem o nosso problema. Estávamos conectados, novamente. E daí, mais um pedido:


“Kota, como é? Já estou formado e agora sou jurista. Se precisares algum especialista para comentários no programa Segurança Pública (programa que coordenei), estou aqui”. E, quando o colocamos pela primeira vez no ar, não deixou escapar a oportunidade que tinha na mão e fez um brilharete. Rendi-me ao mais novo, uma vez mais.


Depois, ouvi-lhe muitas vezes a comentar matérias complexas no Kiandandu, vi-lhe tornar-se assessor jurídico do Governador Adriano de Carvalho, tanto em Luanda como no Kwanza Norte. Aplaudi a sua entrada no Comite Central do MPLA, com 28 anos (o membro mais novo do CC) e hoje, orgulho-me de o ver disputar o cadeirão máximo da JMPLA.


Oh, Dalito da mamã Linda! Que orgulho, meu rapaz! Vá com a força de David nessa luta “goliana” e use de toda tua humildade e inteligência para vencer e servir o teu partido do coração.


Tens o meu respeito e, certamente, a confiança dos delegados ao XIII Congresso da JMPLA.