Brasil - O regozijo com que a UNITA hoje manifesta a condenação do comerciante de armas Pierre Falcone é a prova de que esse partido vive descontente com o processo de Paz e não aprendeu a lição de que qualquer conflito deve ser resolvido por via política e pacífica. Coisa que o chefe difundo e dono daquela organização nunca recordou nos últimos dez anos de sua vida quando decidiu declarar guerra a uma nação já cansada de atitudes violentas protagonizada por exércitos mercenários e nativos traidores dirigido por ele mesmo.
Fonte: www.blog.comunidades.net/nelo
O País das Aranhas XXII
Não venho aqui defender Pierre Falcone e a sua turma do mal: franceses, empresas multinacionais de várias origens que no passado até estavam ao lado do soba guerrilheiro e toda quadrilha de anticomunista e terrorista que o Ocidente usava para infernizar a vida dos angolanos. Mas de que Falcone foi uma peça de xadrez necessária a ser considerada, por aqueles que combatiam Jonas Savimbi e a turma de bombistas que ele andou treinando na Jamba e em outros locais, pelo o governo angolano e outras entidades que desejavam a paz no território angolano não pode ser visto como um ato de ilegalidade que o governo angolano deve pagar. Mesmo porque na história desse país nunca o governo em exercício esteve proibido pelas Nações Unidas de realizar transações que incluísse o comercio de armas. Agora, de que a outra parte das transações por algum motivo andaram infringindo as leis de seus países de origem, o governo angolano não pode se responsabilizar por isso.
Se Alcides SaKala e outros por aí estão regozijado porque um plano bem elaborado do SINFO ou do SIM e das Forças Armadas Angolanas, FAA, que incluía Pierre Falcone e outros para impedir que Alcides Sakala continuasse a ser bombista e terrorista, bombista como ele foi no Humbo nos finais dos anos setenta e inicio dos anos oitenta, então só temos a lamentar os desvarios de Sakala e os seus colegas que não conseguem esquecer as táticas do falecido e que andou infernizando o país de ponta em ponta em nome de uma eleição que ele nunca ganhou. E jamais ganharia!
A propósito o SINFO, o SIM e outras instituições do Estado Angolano deveriam saber que Alcides Sakala foi bombista lá no Huambo. Se não sabiam então já sabem. Deve ser por isso que ele vive regozijado com a desgraça de Pierre Falcone.
E falando em ganhar em eleições. É por isso que a UNITA, jamais nesse país chamado de Angola e para os Angolanos vai ganhar eleição alguma. Vai ser mais fácil ver uma vaca a tossir e a voar de que conseguir ganhar nas urnas alguma coisa. Principalmente se essa direção aí, encabeçada por Isaias Samakuva, continuar do jeito que está, fazendo apologia a guerra e a desgraça como só eles sabem fazer.
O bonitinho e sobrinho do difundo na época declarou a somalização do país, o fato se realizou e ficou consumado por dez anos. Foram longos dez anos de desgraças, de incompreensões, de delírio para quem sonhava em ser Presidente e para aqueles que sonhavam em acompanhá-lo. A lição se foi aprendida está sendo, agora, ignorada e verbalizada com outro verbo e tom: regozijar. É o tom da desordem e daqueles que vivem protagonizando e instigando todo tipo de vandalismo contra as autoridades numa sociedade que eles também têm por obrigação tornar a mesma democrática e mais civilizada. Ver essa gente a verbalizar é pior que ver uma vaca a tossir.
E para não cairmos nos esconde-esconde são os mesmo que vivem instigando as populações humildes e pacatas a fazerem as ocupações desorganizadas que Luanda e outras cidades do país têm sofrido. Na verdade estamos diante de uma rede de bandidos e delinqüentes políticos que têm o controle de tudo quanto é ilegal e mau.
De que o governo francês e as leis desse país têm motivos para processar, julgar e condenar Falcone e a sua quadrilha de malfeitores ou não, tem sim, sobre isso não temos dúvidas. Mas não constitui uma antítese daquilo que os angolanos e o Governo legítimo desse país fez para enterrar de uma vez para sempre Jonas Savimbi.
Por isso, o regozijo só pode caber na mente de pessoas desequilibras e tontas. Só pode constituir um desrespeito aos dois milhões de angolanos sucumbidos em plena guerra provocada pela própria UNITA.