Luanda - Senhor Engenheiro José Eduardo dos Santos como ex-chefe de Estado, tem oportunidade de se lidar com uma vida exemplar que pode surgir em ganhar um prêmio Nobel como arquiteto da Paz. Em vez de viver no estrangeiro, abandonar o perfil de um legado politico incrível desaparecer nas memórias da história.

Fonte: Club-k.net

Assim que ainda está saúde e ativo, este é o momento de consolidar sua reputação acumulada alongo do tempo como combatente da libertação de Angola e Presidente Republicano que participou nas politicas da África Austral. O senhor é uma figura chave em negociações que viu a libertação da Namíbia, Zimbábue e África do Sul após uma guerra sangrenta que ficou conhecida como a Guerra mundial de África. Um perfil tal desejável não devem ser despejados em uma drenagem política. O acordo final de paz e a reconciliação nacional que o senhor presidiu e coordenou é uma prolongação rica do seu legado que não deve ser jogado ao ar livre. Viver em terras alheias é fugir a sua própria sombra.


Este é o tempo de aplicar os objectivos da sua Fundação (FES) como uma plataforma de largar uma nova dimensão ao seu legado, focado em tarefas filantrópicas e humanitárias dentro e fora do país. O senhor seria o diplomata autonomeado na arena internacional levar a cabo a campainha de nova imagem da Republica de Angola. É assim que o senhor deve lutar ardentemente para defender seu legado, desempenhando o papel de pai da nação que herdou do Dr. Agostino Neto.
A fase após o cargo presidencial deve ser a oportunidade de o Senhor Engenheiro escrutinar na cadeira de espectador, a transformação do MPLA como um partido

democrático de direito, metamorfoseado no prisma nacional e na avaliação de comunidade internacional. Seus ombros idoneidade deveriam ser os pilares de sabedoria para o seu sucessor inclinar e consultar. Este é a fase em que o Senhor devia emergir como uma ponte consolidadora na reconciliação nacional com todos os partidos políticos, organizações cívicas e outras compatriotas para a reconstrução de uma nova Angola oriunda numa estagnação econômica pôs guerra. Tudo sentado numa plataforma da democracia e da boa governança, como espinha dorsal do combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. O Senhor deve ser o mediador e incentivador das reformas econômicas atuais como único caminho para o desenvolvimento sustentável.


Obviamente, a Justiça sem duvida levantava interrogações pertinente a sua governação. No quadro atual de transparência certamente as órgãos da justiça ficam interessados nas questões relacionados com mandato da sua presidência. Acusações de corrupção não iam faltar. Mas o senhor tem o direito de se defender, alegando inocência, culpado o sistema desorganizado que emergiu nas cinzas de uma guerra destrutiva e amarga, aonde assuntos militares eram mais priorizando, em vez da economia, que no ponto de vista do Senhor é a responsabilidade do actual governo. A razão do slogan do MPLA; Corrigir o que está mal e melhorar o que está bom.


O senhor deveria participar no enterro do Dr. Jonas Savimbi para demonstrar sua imagem pacífica como um guru transformado cujas preocupações nacionais vão além das barreiras dos partidos políticos. Ao ser interrogado por jornalistas curiosos, o senhor enfatizaria a necessidade de uma frente unida, baseada na reconciliação e na necessidade de esquecer as memórias do passado, abrindo caminho para uma nova nação com oportunidades iguais de todos os cidadãos. O argumento do senhor seria; como defensor nacional da paz, o enfoque político combinado de todos os partidos deve ser abordado e comprometido com vários programas sociais que possam transformar o país em uma economia emergente. Essa ação teria assustado todo o mundo.


Suponha que a Justiça colocasse o senhor na custódia por acusações de corrupção, prisão domiciliar, por exemplo. Não tem problema, o senhor alegaria a sua inocência, enfatizando acusações politicamente motivadas. O senhor pararia de se barbear, deixando seu cabelo e barba crescer demais, parecendo um sábio da filosofia. Na custódia, o senhor teria se dedicado a escrever livros como um intelectual, um dos livros poderia ter o titulo de; ÁFRICA – O CAMINHO PARA A DEMOCRACIA. Os amigos dentro e fora do país iam enfrentar ao senhor visitas honorárias de fraternidade e homenagem solidária, exigir libertação imediata, até chegar ao ponto de propor um nobre prêmio de paz. É difícil chumbar o legado.


Acusações de corrupção contra ex-presidentes não é uma novidade estranho neste planeta. Quando a coroa do poder é removida da cabeça, todo mundo tendem a ser curiosas sobre aquisição da riqueza. Eles suspeitam se não havia desvio de erário publico e aproveitamento de adquirir fortunas mais do que era necessário. A desconfiança sempre se levantou com outros ex-chefes de estado. Quando o Dr. Kenneth Kaunda deixou o poder foi acusado de corrupção e má governança, colocado em prisão domiciliar. Mas seus aliados políticos, como Mandela, não gostaram. Eles o consideravam um estadista que se dedicou nas lutas de libertação de outros povos. Eles exigiram sua sutura imediata, sugerindo que o atual governo deveria organizar benefícios da reforma em respeito de ex-presidentes. Hoje, o Dr. Kaunda é um símbolo de patriotismo e unidade nacional. Tanto o partido no poder quanto a oposição o converteu em uma enciclopédia política para consultas. O mesmo tratamento acontecendo com Lula no Brasil e Jacob Zuma na África do Sul.


No entanto, há mesmo uma vida ativa para todos os ex-chefes de Estado, um líder sempre permanecerá um líder em quaisquer circunstâncias. Vimos isso com outros ex-presidentes africanos que lutam incansavelmente para unir o mundo, ajudando em intervir nos assuntos internos de vários países. Jimmy Carter amostrou uma vida clara e exemplar que o ex-chefe de estado, pode jogar um papel significativo nos assuntos mundiais. O Senhor Engenheiro deve aplicar a experiência acumulada ao longo dos anos continuarem servindo o país, o continente africano e o mundo em geral. Isso é somente possível a partir do solo angolano.


Através da sua Fundação (FES), o senhor pode estabelecer programas humanitários e sociais dentro e fora do país, em ligação com outros ex-chefes de estado. Pode visitar populações famintas em áreas afetadas por seca, doando alimentos e mercadorias essenciais. No outro lado pode ser a figura principal para combater a pobreza. 700 milhões da população mundial vivem sob extrema pobreza. A fome está matando milhões de crianças e adultos devido à desnutrição em todo o mundo. O senhor pode preencher o seu tempo aliviar as populações que sofrem. Essa ação teria assustado todo o mundo.
A questão das minas terrestres é uma realidade dolorosa em quase todas as províncias de país. As pessoas continuam morrendo e mutiladas. Eliminar esses engenhos terríveis não teria escapado à agenda do senhor Engenheiro, organizado a Fundação na campanha de remover as minas terrestres. Visitar as áreas afetadas com especialistas que possa introduzir os métodos de tecnologia mais recentes que aceleram a remoção de engenhos. O senhor ia se engajar organização de centros de reabilitação e educação para vítimas de minas terrestres, oferecido bolsas de estudo em colaboração com instituições internacionais. Como também fomentar micro projectos agrícolas nos quais os deficientes são apoiados com inputs para atingir a autossuficiência e a renda familiar.


A Fundação deveria ser a plataforma para combater as mudanças climáticas e o aquecimento global, reduzido as ameaças contra o ecossistema amigável. O senhor devia se encarregar numa campanha de preservar as florestas e suas faunas para salva guardar a vida selvagem, organizando esquemas de reassentamento de aldeias com base em blocos agrícolas. Poderia ajudar no desenvolvimento de estratégias para o setor de turismo como um dos principais impulsionadores do desenvolvimento econômico.


Programas juvenis para melhorar a educação e combater o desemprego deveriam ter sido um dos seus principais objectivos. Os jovens são os líderes de amanhã. Os líderes de hoje devem criar um ambiente favorável em que os jovens estejam preparados para enfrentar os desafios de amanhã. Há uma necessidade cativante de estipular políticas que facilitem melhor sistema de educação para todas as crianças e a oportunidade de emprego.

As reformas econômicas atuais devem ser altamente adotadas e apoiadas. Angola é um país rico, dotado de todos os tipos de minerais, solos férteis, clima favorável, abundância de água, monumentos turísticos incríveis, pessoas humildes e dedicadas, com diferentes culturas e tradições atraentes. Esta riqueza é suficiente para transformar o país num gigante económico para competir na região da SADC e no mercado livre africano. Angola pode ser a fonte de energia para África Austral. As refinarias podem ser instaladas em áreas estratégicas como Lobito, Soyo, Cabinda e Namibe. Os produtos refinados podem ser exportados para o bloco econômico de SADC, bem como para outros mercados internacionais.


A agricultura e a agroindústria podem ser o foco centralizado da economia nacional. Este país pode ser convertido na cesta da África. Aqui está a maior oportunidade para o senhor Engenheiro atrair investidores potenciais da comunidade internacional a investir na agricultura e instalar indústrias de transformação para impulsionar um agronegócio incomparável.


O desenvolvimento no continente africano ainda é retardado por conflitos internos e falta de paz na maioria dos países. Aqui é onde o nosso ex-chefe de estado pode mostrar sua iniciativa como um guru do arquiteto da paz. A partir da plataforma democrática angolana, o Senhor exportaria o truque de como organizar um processo de paz para outros países africanos que ainda estão assolados em conflitos.


Em suma, como ex-presidente, o Senhor está bem aqui do que lá. O senhor deve ser o testemunho vivo nacional como símbolo de transformação da guerra para a paz, sobre a qual a economia atual está sendo erguida. O senhor não é apenas um avô aposentado que simplesmente relaxa com os netos jogando cartas. Enquanto senhor vive, eis o líder que liderou este país por décadas e ainda está disponível para ajudar a estabelecer políticas de desenvolvimento baseadas na riqueza de sua experiência e sabedoria.


Nosso querido fundador da nação, Dr. Agostinho Neto, que nas chanas do leste adoramos chamar de Tchinjanga, foi o arquiteto da independência, o senhor Engenheiro é o arquiteto da paz e o General João Lourenço é o arquiteto da Economia. Ele está fazendo um trabalho maravilhoso renovando a economia angolana. Deus atribuiu a cada um de vocês uma tarefa especial.


Por favor, volte para casa.

Keneth Nzimbo Kapata

Economista