Luena - O abate e transporte ilegal de madeira "Mussivi" em toro coloca em risco o meio ambiente da província do Moxico, tendo em conta as consequências que possam advir destas práticas, revelou Paulo Muacazanga, chefe do Departamento do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Moxico.

Fonte: Club-k.net

O corte, a circulação e transporte de madeira da espécie “Mussivi” foi proibida ao abrigo do Decreto Presidencial no 274/17 de 10 de Novembro.


Segundo o responsável do IDF, a licença em posse das empresas que operam na província é para outra espécie de madeira e não a “Mussivi” em touro, mas o que se verifica é que as operadoras insistem no abate e o transporte ilegal deste produto sem autorização.


Admite que uma das dificuldades que têm encontrado está relacionada com a falta de meio para que o Instituto de Desenvolvimento Florestal fiscalize com maior eficiência, assim como as vias de acesso, atendendo a dimensão territorial da província do Moxico.


Dados da Policia Nacional advertem que mais de trezentos metros cúbicos de madeira em toro, explorados e transportados de forma ilegal, foram apreendidos, recentemente, num estaleiro de uma empresa chinesa, localizada no município dos Luchazes, província do Moxico.


De acordo com inspector-chefe Alberto Pacheco, porta-voz da PN no Moxico, a polícia arrestou 83 lâminas de máquina de serração e quatro tractores de carga que serviam de apoio à exploração ilegal.


O oficial superior da PN refere que a madeira apreendida, 236 toros estavam enterrados no solo, 152 ao relento e 12 toros por cima de um tractor, enquanto 42 metros cúbicos de madeira cerrada também estavam ao ar livre.


Na operação policial foram detidos três cidadãos de nacionalidade chinesa que geriam uma das empresas que fazia trabalho do garimpo ilegal da madeira em touro na zona do Luchazes, no Moxico.


Deste modo, o porta-voz da Polícia Nacional no Moxico reconheceu que não foi possível desenterrar outra madeira em outros locais, por falta meios técnicos e segurança no local.