Luanda - O candidato à presidência da UNITA José Pedro Katchiungo defendeu em Benguela um dialogo com todas as forças politicas angolanas para se resolver os profundos problemas que Angola atravessa.

Fonte: VOA

“O sofrimento dos angolanos assim o exige,” disse Katchiungo para quem esse diálogo deve ser “um diálogo patriótico e não partidário”.

 

Na sua campanha para a presidência da UNITA Katchinungo esteve também na Huíla onde também defendeu um diálogo que ultrapasse as questões de militância partidária e promova a cidadania.

 

Katchiungo disse que apesar de ser o candidato mais jovem ele é o que tem mais tempo na direcção do partido e por isso "conheço o partido profundamente e na minha trajectória política eu consegui e consigo entender os anseios dos angolanos”.

 

"Eu quero, eu sinto, vou dirigir a UNITA”, acrescentou.

Raúl Danda

Outro candidato à chefia da UNITA, o actual vice presidente Raul Danda defendeu em Benguela a necessidade de um governo angolano “reescalonar a dívida… para que haja dinheiro e desenvolvamos projectos em várias províncias.

 

Danda disse ainda que muitos dos problemas a que Joâo Lourenço faz face se deve ao facto de não ter consultado o ex presidente Eduardo dos Santos.

 

’Ele (Dos Santos) pode ter feito todas as asneiras, mas ficou 38 anos no poder, conhece os dossiês. João Lourenço não pensou nisso, por isso ainda hoje, dois anos depois, continua a apalpar, como alguém num quarto escuro à procura disto e daquilo…’’, avalia o político.

Adalberto da Costa Júnior


No Uíge Adalberto Costa Júnior disse que é preciso haver uma revisão constitucional e disse que há ainda muitos “pendente” do acordo de paz sendo o mais importante a situação dos ex militares