Luanda - O MPLA, partido no poder em Angola, encorajou a UNITA (maior da oposição) pela realização do seu XIII Congresso Ordinário, desejando sucessos nos resultados a serem produzidos durante o conclave, a decorrer de 13 a 15 deste mês, em Luanda.

Fonte: Angop


Em declarações à Angop, o membro do Bureau Politico do MPLA, Mário Pinto de Andrade, disse que o seu partido sempre esteve presente em eventos do género na qualidade de convidado, esperando que tudo seja de bom durante as sessões de trabalho.

 

‘’Somos adversários políticos, mas não inimigos, por isso não tivemos como rejeitar um convite desta natureza. Desejamos que haja sucessos durante os trabalhos e que vença o melhor entre os cinco candidatos a ocupar à presidência da Unita’’.

 

Por outro lado, o presidente da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Lucas Ngonda, augurou que o evento traga bons resultados para a UNITA.

 

Interrogado sobre os cinco candidatos à sucessão a Isaías Samakuva, o líder da FNLA disse fazer parte da democracia interna, já que o seu partido também já teve quatro candidatos numa das eleições.

 

Enquanto isso, o Secretario Geral da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA -CE), Rafael Aguiar, disse esperar que os candidatos tenham sabido apresentar o seu manifesto junto do eleitorado durante a campanha.

‘’Esperamos que a Unita, na qualidade do principal partido de oposição em Angola, saiba conduzir com sucesso este congresso e que alcance bons resultados durante os debates’’, precisou.

Por outro lado, o representante do Partido Socialista português (PS), Filipe Barroso, afirmou ser um momento importante para Angola e para a própria Unita a realização deste XIII Congresso Ordinário.

Realçou que a presença de cinco candidatos mostra bem a vitalidade neste processo democrático, considerando ser um momento histórico que UNITA vive desde a sua criação a 13 de Março de 1966.

Felicitou também outros dois partidos históricos em Angola, como o MPLA e a FNLA, que ao lado da UNITA continuam unidos numa convivência democrática e em paz.

Participam ao congresso, que vai eleger o sucessor de Samakuva à presidência da Unita, 1.150 delegados provenientes de todo país e do estrangeiro.