Luanda - O contestado presidente da FNLA, Lucas Ngonda, aceitou retirar-se da liderança partidária e da vida política activa, 14 meses depois do “congresso de transição”, que ele próprio convocou para os dias 12 e 13 de Dezembro do ano em curso, disse hoje à VOA o antigo secretário para a informação deste partido, Geoveth da Silva.

Fonte: VOA

A decisão de Ngonda, de acordo Geoveth da Silva faz parte do chamado “Pacto de Entendimento” que o político assinou, a 25 de Outubro passado, com algumas sensibilidades que foram por eleafastadas da direcção partidária ao longoda crise, que remonta ao ano de 2009.



Geoveth da Silva sublinhou, que Lucas Ngonda foi forçado a tomar tal decisão por “pressão” dos participantes a esse encontro.


“Ele não sai por vontade própria mas por pressão dos militantes. Não era pretensão do Dr. Lucas deixar a presidência da FNLA desta forma”, afirmou.


O anunciado congresso, segundo afirmou Geoveth da Silva, deverá reconduzir Lucas Ngondaao cargo de presidente para um “mandato de transição” até a realização de um novo conclave para a eleições de um novo líder da FNLA.


Entretanto, o militante Pedro Gomesque, tal como a ala da Ngola Kabango, não subscreveram o aludido “Pacto de Entendimento”, considera que o anunciado congresso “é ilegal e sem qualquer validade”,.


Fernando Pedro Gomes, que havia sido eleito presidente da FNLA no congresso realizado em Junho de 2018 na capital angolana, disse que enquanto o Tribunal Constitucional não de pronunciar sobre este conclave, Ngonda não tem legitimidade para se “reunir com ninguém”.

Refira-se que o Tribunal Constitucional havia invalidade o congresso que Lucas Ngonda realizou na cidade do Huambo em 2018, mantendo os órgãos partidários eleitos em 2009


“Realizar um congresso para ir ractificar o tal pacto e manter Lucas Gonda como presidente para se perpetuar no poder , então não acreditamos que esse congresso tenha pés para andar”, diss Pedro Gomes.