Luanda – Finalmente deu-se inicio aos 9 de Dezembro. O julgamento esperado a um ano, que nunca mais aconteceria se Rui Ferreira continuasse a frente do Tribunal Supremo, mesmo assim com imensas dificuldades internas porque ainda há uma sombra que esta a praticar actos no processo sem o conhecimento do Juiz Redator José Pitra.

Fonte: Club-k.net

O processo ao longo do tempo foi sempre colocado atras porque não interessava o seu julgamento por razões sobejamente conhecidas, o exercício de influencia de Rui Ferreira, como defensor oficioso do processo, isto é advogado de mérito, o Tio Rui como é tratado carinhosamente pelas filhas do ex-Presidente José Eduardo dos Santos.

 

O Processo também conhecido como “Caso BNA” é um exemplo provado como o país foi gerido a 42 anos data da Independência, corrigir esta derrapagem, em dois anos é impossível com os bilhões de USD fora das contas do Estado mas em nome de figurantes e fidalgo que haviam tomado as rédeas do país e capturaram os seus bens patrimoniais e dos angolanos e das angolanas.

 

O caso BNA é uma pequeníssima mostra de quanto este país sangrou diariamente em todas as suas dimensões com roubos incalculáveis tornando-se impotente de suster os seus filhos na saúde , educação e na assistência social.

 

O comportamento assistido hoje em tribunal em que Zenu dos Santos não pretendia que fosse fotografado este tem que se co-penetrar e a semelhança de outros que entraram hoje no grupo de delinquente de colarinho branco, crimes mais hediondo num estado democrático avançado que vive dos impostos como IVA pago pelos cidadãos honestos e menos equipados.

 

Faltara na verdade outros processos como o da intermediação do Banco Kwanza para com o BNA onde milhões de dólares sucumbiram num contrato danoso assinado pelo então e actual governador José Lima Massano e continuado por Walter Filipe, que nesta altura o governador de facto e de jure era Zenu dos Santos. Esperemos que Walter Filipe não venda o seu silencio que deste julgamento nasça patriota e mesmo na condição de arguido a nação lhe perdoar se por isso abrir o jogo perante ao tribunal que o julga e esperamos de si, um “Waltergate” a semelhança do jornalista da garganta profunda dos Estados Unidos da América.

 

Não basta sentir-se mal, em pleno julgamento, move a sua consciência perante aos que lhe falta educação, saúde, agua, e o pão, por causa dos roubos perpetrados a economia angolana na calada da noite.

 

Um apelo ao Tribunal Supremo que julga que dentro dos marcos da lei, se faça a justiça mas se sejais patriotas sem resquícios de Rui Ferreira, ai presente porque o grupo é grande, uns actuam do interior do tribunal, outros do exterior com a clara intenção de manter, obscuro o povo angolano de que estes arguidos não passam de perseguidos do atual regime, de que não roubaram nada, vão manobrando os crimes aos menos atentos.