Lisboa - Um alegado familiar do Ministro angolano da Energia e Águas João Baptista Borges foi identificado em círculos imobiliários em Portugal como a “parte angolana” que em final de 2018, comprou à empresa Freigest – Gestão de Investimentos Associados, S.A. do Porto e à Martins da Cruz & Cruz – Metalomecânica, S.A., de Barcelos, dois prédios urbanos com um total de 11 apartamentos na baixa da cidade de Porto, Portugal, mais concretamente na rua D. Manuel II, números 28 a 30.
*Paulo Alves
Fonte: Club-k.net
Compra de 11 apartamentos por 7 Milhões de Euros
Documentos em posse do Club-K, indicam que a compra foi feita através de uma empresa portuguesa a Diverminds, com sede em Lisboa, em que é sócio e gerente um sobrinho do ministro angolano. Este sobrinho – de nome Ricardo Jorge Borges – geralmente descrito como “testa de ferro” do tio foi também o procurador do filho do ministro Paulo Ivanilson Cabral Borges, na compra do apartamento no condomínio Scala em Cascais realizada há menos de 2 meses, por € 1.250.000,00 (Um Milhão Duzentos e Cinquenta Mil Euros).
O preço de compra dos 11 apartamentos foi de € 1.400.000,00 (Um Milhão e Quatrocentos Mil Euros), segundo informações recolhidas junto do mediador imobiliário do Porto e do gabinete de arquitectura de Guimarães, responsável pelas obras e transformação dos prédios, está a ser feita uma recuperação total das casas, sendo o custo estimado as obras de cerca de € 5.600.000,00 (Cinco Milhões e Seiscentos Mil Euros), perfazendo assim o investimento o valor total de cerca de € 7.000.000,00 (Sete Milhões de Euros).
A família do dirigente angolano representada por Ricardo Borges tem feito um acompanhamento das obras de remodelação dando várias indicações do que pretende ver executado.
Estes valores foram pagos pelo comprador através de vários cheques de uma conta da empresa existente no Banco Santander Totta. Não foi utilizado nenhum financiamento bancário quer para a compra dos imóveis quer para a sua remodelação e decoração.
Atendendo à grande procura imobiliária e turística da cidade do Porto está previsto que alguns destes apartamentos se destinem ao mercado de venda de imóveis e outros ao mercado de arrendamento de luxo de curta duração, para férias e negócios.
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