Luanda - Com a proclamação da Independência em Angola, Agostinho Neto, aliou-se ao socialismo, com o partido único e um sistema económico baseado na direcção central.

Fonte: Club-k.net

O povo Angolano festejou de tanta alegria e emoção, mas sem saber que, era o princípio sem fim de tanta pobreza, miséria, assassinatos, etc.


A preocupação maior do Neto era o poder. A maior parte do orçamento servia para a compra de armamentos para atacar e contra-atacar os seus adversários, FNLA e UNITA.


Em tão pouco tempo da sua governação, Agostinho Neto transformou o país num grande palco de medo e terror. Ninguém tinha o direito de expressar as suas opiniões. Todos engoliam sapos!!!


O Agostinho Neto matava todos que se opunham à sua ambição e vontade. É por isso que em 25 de Maio de 1977, houve um genocídio. Muitas famílias perderam os seus entes queridos. Angola parecia o campo de concentração de Adolf Hitler.


Com maior propensão para a guerra, Agostinho Neto, esqueceu-se do seu slogan “o mais importante é resolver o problema do povo”. O povo este que vivia nos bairros sem energia, escolas, água potável, nem condições básicas de habitabilidade.

Infelizmente, os problemas (básicos) do povo não foram resolvidos, até à sua morte.


Após a morte de Agostinho Neto, José Eduardo dos Santos tomou as rédeas do país com o mesmo sistema. Mas, para justificar as incompetências da sua governação, Jonas Savimbi passa a ser apresentado como o verdadeiro culpado de tudo. Infelizmente!


Com a desintegração da URSS, JES foi obrigado a aceitar em 1991, o multipartidarismo, sistema que foi sempre como uma pedra no seu sapato.


A morte de Jonas Savimbi em Fevereiro de 2002, veio desmascarar, mais uma vez, a péssima governação do MPLA do JES. Os problemas aumentaram – a pobreza, a fome, a falta de energia, o desemprego, vias de acesso, etc.


Mas, como o péssimo gestor procura sempre os culpados, JES desta vez, atribuiu culpa da pobreza dos angolanos aos colonos. Como ele próprio afirmou num dos discursos “a pobreza é a pesada herança do colonialismo”. Mas como é que esta pobreza só afecta/afectou a maior parte do povo e não a sua família?


Nota-se que o mais importante para ele (JES) era roubar o dinheiro do povo e enriquecer de forma ilícita todos os eduardistas. É assim que, aparece a Isabel dos Santos, como a mulher mais rica de África. Onde tirou esse dinheiro se a pobreza é uma herança que os colonos nos deixaram?


José Eduardo dos Santos levou Angola até ao mais alto nível da corrupção, bajulação e nepotismo. Para ocupar um cargo no seu governo, não era preciso estudar, mas simplesmente, bajular ou ser filho, sobrinho, primo, amigo de… Tudo era em família e na santa paz da hipocrisia. Enquanto que o povo faltava o pão de cada dia.


O erário público era repartido como um bolo. Com a faca na mão repartia fatias às pessoas da elite. Pessoas estas que veneravam a sua personalidade, como por exemplo, o João Pinto e tantos outros da mesma cúpula.


Na sua governação, o JES também enraizou a política de terror e de extermínio. Temos exemplos da Sexta-Feira Sangreta (22 de Janeiro de 1993), assassinatos do Mfulupinga, Cassule, Camulingue e tantos outros.


Depois de fartar-se dos roubos do erário público, fugiu para a Espanha, na mansão comprada com o dinheiro do povo.


João Lourenço tomou o poder em 2017. Muitos pensaram que ele era o Moisés para lhes levar na terra prometida. Pura ilusão!


Não podemos esquecer que, João Lourenço tem a mesma política e ideologia do MPLA.


Se os dois ex-presidentes do MPLA nos mataram a bala, o João Lourenço nos mata a fome. Arruinou a vida de muitos com a operação resgate.

Dois anos lá se vão, o país só vive de promessas, mas sem acções concretas.


Os preços dos bens sobem a cada dia que passa, deixando muitas famílias numa autêntica desgraça.
Com taxa tão elevada de desemprego, a zunga tornou-se a maior fonte de emprego em Angola. Coitado do povo, só apanha bassula!


Como é do conhecimento de todos, os problemas básicos que afligem o povo angolano continuam, até mesmo pioraram. O Jlou só está a piorar o que já estava mal.


Está mais que evidente que o MPLA é o mesmo, ontem, hoje e eternamente e os seus presidentes têm algo em comum.

Mas fica uma pergunta no ar: Será que devemos ficar sempre de braços cruzados enquanto que o MPLA nos maltrata?