Luanda - Por ocasião da passagem do ano, gostaria expressar claramente o meu apoio ao mais alto dirigente da UNITA, eleito pelos delegados ao XIII CONGRESSO, com uma maioria clara, num processo eleitoral que primou pela maior lisura.

Fonte: Club-k.net

Como democrata, eu apoiaria da mesma forma, qualquer um dos outros candidatos que tivesse merecido a confiança dos grandes eleitores da UNITA.


O camarada ACJ foi eleito num contexto político e social do país caracterizado por incertezas e uma grande expectativa de mudança pelo que enfrenta imediatamente três desafios urgentes e estratégicos, sendo:


a) Pela sua capacidade de persuasão, firmar a sua autoridade e guindar-se rapidamente à latitude de Presidente de TODOS os membros e dirigentes da UNITA, numa demarche de inclusão de maneira a evitar o surgimento de "grupos".


b) Unir o partido (incluindo trazer de volta ao partido todos aqueles que a um momento dado e por razões próprias preferiram abandonar o partido) e criar coesão ideológica ao nível da sua direcção.


c) Responder através de iniciativas ousadas e patrióticas à grande expectativa que a sua eleição provocou a nível do país inteiro nos seus vários extratos sociais.


Para TODOS NÓS os dirigentes e membros, assumamos igualmente as nossas responsabilidades como por exemplo:

# Cerrar fileiras em torno da Direcção e do programa aprovado pelo XIII Congresso do partido para que a UNITA possa estar à altura dos desafios que o contexto actual lhe impõe.


# Assumirmos todos uma postura de activistas da causa dos angolanos, na divulgação do projecto alternativo para Angola, o dos Conjurados de Março de 1966, bem como trabalhar no sentido de elevarmos cada vez mais a consciência política e jurídica do cidadão angolano.


Por isso, caros camarada, olhemos para o 2020 de forma positiva. Levantemos a cabeça, arregacemos as mengas para a acção, persistindo na reflexão e na formação, pois a nossa estratégia global não permite erros de táctica, como nos ensinou o Mais Velho Jonas.