Lisboa - A empresaria angolana Isabel José dos Santos negou afirmações que lhe estão a ser atribuídas pela imprensa portuguesa segunda as quais estaria ameaçar as autoridades angolanas com revelações de informações comprometedoras sobre as eleições de 2017, em resposta ao congelamento das suas contas bancarias e congelamento de ações que detém em empresas nacionais.

Fonte: Club-k.net

Segundo a primogénita do ex-Presidente, José Eduardo dos Santos, que reagia através do Twiter, “é falsa a noticia que aponta que Isabel dos Santos como estando predisposta a lançar informação de qualquer tipo e espécie em relação a qualquer figura ligado ao Estado angolano ou a outro qualquer”. Na sua opinião “este tipo de fake news é, imoral, desprovida de ética e patriotismo”.


Isabel José dos Santos reagia concretamente a uma noticia desde final de semana do semanário Expresso e assinada pelo jornalista angolano Gustava Costa indicando que em resposta a ordem de congelamento das suas contas bancarias e participações em cerca de 13 empresas em Angola, por parte do Tribunal de Luanda, ela estaria a preparar informações que segundo o jornal português “poderá vir a ter o efeito de uma verdadeira bomba atómica nas hostes do regime.”


Segundo aquele jornal português, seria concretamente documentos confidenciais extraídos durante a sua passagem pela Sonangol. “Isabel dos Santos, segundo apurou o Expresso, prepara-se para destapar movimentos financeiros comprometedores que terão servido de suporte à campanha que conduziu à vitória de João Lourenço, em 2017”, lê-se no texto.


Numa outra resposta atribuída a Isabel dos Santos e partilhada nas redes socias, a mesma argumenta que não tem necessidade de “afrontar” nem de “ameaçar” as pessoas, o que considera ser errado.