Luanda – Finalmente esta a se concretizar o plano macabro elaborado pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional (CPPPN), o comissário geral Paulo Gaspar de Almeida, em pilhar o património dessa instituição pública castrense que antiga direcção arrecadou com tanto sacrifício e sapiência em conjunto com os seus associados. 

Fonte: Club-k.net

O Club K sabe que, então logo que tomou posse, o actual presidente do CPPPN, o superintendente-chefe Domingos Jerónimo, sob a orientação do comissário geral, colocou a venda os imóveis luxuosos (localizados em zonas nobres de Joanesburgo, África do Sul, e Cascais, em Portugal) que custam milhões de dólares a preço da igreja. Um dos quais já foi adquirido por um alto patente da polícia nacional.

A situação gerou uma onda de descontentamento, uma vez que a comercialização destes imóveis luxuosos não foi dado a conhecer a todos associados do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional e muito menos discutida em assembleia, como devia ser.

"Suspeitamos que estamos diante de pessoas que não percebem a importância desse património de todos nós", comentou um dos associados, triste com a situação.

Além desses imóveis que encontram na África do Sul e Portugal, a actual direcção pretende se desfazer igualmente do terreno onde se encontra erguida o "Ango-Chi Shopping", localizado no município de Belas, em Luanda, pertencente de igual modo o Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional, encerrada pelo Instituto Nacional de Defesa do Consumidor a 05 de Setembro de 2013. 

De recordar que após a sua indicação pelo comissário geral Paulo de Almeida, para dirigir os destinos do CPPPN, o superintendente-chefe Domingos Jerónimo empurrou para o mercado do desemprego cerca de 70% trabalhadores (em regime de contrato de trabalho), num universo de mais de 130, em total desrespeito a Lei Geral de Trabalho em vigor.

A par isso, todos efectivos da polícia nacional que prestavam o seu saber naquela instituição mutualista foram remetidos a disposição da direcção nacional dos Recursos Humanos do Comando Geral. Enquanto que a maior parte dos trabalhadores civis, viram os seus contratos de prestação de serviço a serem reincididos sem quaisquer explicações.

Há quem acredita que Domingos Jerónimo esteja aproveitar-se das orientações do presidente da Mesa da Assembleia Geral, para se vingar de todos aqueles trabalhadores que eram próximo à direcção cessante (do comissário Luís Alexandre).

Dentre as suas vítimas, constam igualmente o antigo vice-presidente do CPPPN, identificado apenas por Lourenço, além dos trabalhadores mais antigos, como Santos e Cristina, que trabalham no CPPPN desde os anos 70 e 80 respectivamente. 

Agressões 

A onda de perseguições contra os antigos colaboradores de Luís Alexandre, resultou de igual modo em agressão física contra o assistente do Presidente do Conselho de Administração do Grupo C, de nome Wilson, por este ter recusado em abrir a porta do gabinete do seu chefe, que se encontra ausente.

O acto foi praticado pelo um subchefe da Polícia Nacional, identificado por Campos, a mando do actual presidente do CPPPN, ocorreu na presença dos demais trabalhadores, que manifestaram a sua indignação.

Sabe-se que após a agressão gratuita, o 'carrasco' Campos arrombou a porta do gabinete do PCA do Grupo C, subtraindo documentos importantes daquela empresa que presta serviço ao Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional há vários anos.